SALVADOR
'Única baiana com língua bifurcada' lucra vendendo nudes na internet
Ela cobra R$ 40 para quem desejar vê-la sem roupa
Por Gabriel Moura
Antes, a única semelhança que unia a baiana Larêta, 24, a Andressa Urach era a estética da língua, mas agora elas compartilham a profissão. A jovem soteropolitana abriu um perfil no Privacy, site especializado na venda de conteúdo adulto.
Por lá, a Menina Veneno, como é conhecida, já publicou 35 fotos e 10 vídeos sem roupa. O valor cobrado é de R$ 40 pela assinatura de um mês.
"A ideia de criar o perfil surgiu a partir de um hobby que eu tenho desde os 15 anos que é fazer ensaios profissionais. Eu tenho muita mídia sensual que antes não tinha lugar para publicar, e encontrei no Privacy uma forma de compartilhar esse conteúdo que antes só exibia para amigos", conta em entrevista ao Portal A TARDE.
Em um mês na plataforma, ela já recebeu feedbacks positivos de assinantes, assim como pedidos inusitados - principalmente envolvendo seus pés.
"Meu pé fofinho e sempre está com as unhas feitas. Então já tive pedidos de pessoas querendo vídeos massageando, ou com um pênis de borracha ao lado do pé, ou entre os dedos. Mas não considero estranho, acho bem tranquilo", garante.
"No geral, a experiência está tranquila, só estou publicando fotos e vídeos que gosto, do jeito que sou. Não tive nenhuma repercussão ruim e nada me abala. Eu sei quem sou: sou uma mulher respeitosa, inteligente e graduada. Nada tem o poder de me abalar", garante.
Língua bifurcada
Larêta é grande fã da modificação corporal. A maior delas é a língua bifurcada, procedimento que fez no ano passado em Salvador. Ela acredita ser a única soteropolitana a dividir o órgão em duas partes.
"Bifurcar a língua era meu sonho desde quando era pré-adolescente, quando coloquei um piercing na língua. Sempre achei a modificação corporal linda. Gosto da autenticidade estética. Vejo como coragem, de demonstrar para os outros quem eu sou", defende.
Ela garante que não sentiu nenhuma mudança na performance sexual.
"No sexo e no beijo não senti diferença. Fiz sexo oral em dois parceiros, um menino e uma menina, e, conversando com eles, disseram que no primeiro momento é diferente, mas que depois normalizou. Então não é algo que vai mudar a vida sexual", explica.
Em outros usos da língua a mudança também foi pouca, explicou Larêta. "Após o procedimento, tive restrição que não pude tomar bebida quente, comer pimenta ou alimentos 'remosos', por oito dias. Também parei de fumar por 10 dias. Após esse período já estava liberada. No início é estranho para comer, até porque minha língua era grande de largura, mas depois acostumei e a diferença não é nada surreal", esclarece.
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