ENTRETENIMENTO
'Não vejo diferença no sexo', diz baiana com língua igual a Urach
Procedimento custou R$ 1.800 para ser feito em Salvador
Por Gabriel Moura
Andressa Urach voltou aos assuntos mais comentados da internet na noite desta terça-feira, 30, após compartilhar com seus seguidores que cortou a língua, realizando um procedimento conhecido como 'língua de cobra'. Ela alegou que a modificação corporal a traria mais prazer sexual.
A analista de qualidade Gabrielle Larêta, 24, realizou o mesmo procedimento há um ano. Em entrevista ao Portal A TARDE, no entanto, a baiana disse que não sentiu nenhuma mudança de sensibilidade ou performance na 'hora H'.
"No sexo e no beijo não senti diferença. Fiz sexo oral em dois parceiros, um menino e uma menina, e, conversando com eles, disseram que no primeiro momento é diferente, mas que depois normalizou. Então não é algo que vai mudar a vida sexual", explica a moradora de Salvador.
Em outros usos da língua a mudança também foi pouca, explicou Larêta. "Após o procedimento, tive restrição que não pude tomar bebida quente, comer pimenta ou alimentos 'remosos', por oito dias. Também parei de fumar por 10 dias. Após esse período já estava liberada. No início é estranho para comer, até porque minha língua era grande de largura, mas depois acostumei e a diferença não é nada surreal", esclarece.
Procedimento
Gabrielle conta que não encontrou nenhum profissional que realize a transformação corporal em Salvador, então aproveitou que um profissional de Minas Gerais estava passando uma temporada na capital baiana e realizou o procedimento. No total, ela desembolsou entre R$ 1.400 e 1.800.
"Bifurcar a língua era meu sonho desde quando era pré-adolescente, quando coloquei um piercing na língua. Sempre achei a modificação corporal linda. Gosto da autenticidade estética, não de algum benefício, como Andressa Urach busca. Já tenho um ano de língua bifurcada e não vejo nenhuma mudança. Vejo mais como coragem, de demonstrar para os outros quem eu sou", defende.
A cirurgia foi feita com anestesia de dentista aplicada no órgão a ser dividido. "Começa nos lados e depois vai para o fundo, que é o lugar onde mais dói. Eu já experimentei muita anestesia, mas essa é realmente 'punk'. Depois começa a bifurcação até a 'almofadinha', que é onde fica as papilas. Na hora que corta eu senti o a língua ficar meio borrachuda, mas não senti dor. Só senti mais a parte da sutura, que doeu muito", lembra.
Ao total, o procedimento durou uma hora e meia. "A recuperação foi o momento mais crítico e caótico. Tive que ter muita esperança, paz e tranquilidade, pois a língua inchou muito. Ficou uma coisa de louco, tenebrosa. Não conseguia me alimentar direito, estava com ponto... Tive dor no maxilar pois a boca ficava sempre aberta. Foram cinco dias apenas ingerindo líquidos, como sopas e sucos, fora os remédios", relata.
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