SAÚDE
Anvisa proíbe venda de fórmula infantil ligada a casos de botulismo
O produto não possui registro sanitário no Brasil

Por Victoria Isabel

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira, 18, a apreensão e proibição da importação, venda e uso da fórmula infantil ByHeart Whole Milk 720 ml, destinada a bebês de 0 a 12 meses. O produto, fabricado pela empresa norte-americana ByHeart, não possui registro sanitário no Brasil, o que já torna sua comercialização irregular.
De acordo com a Anvisa, a medida é preventiva, após o produto ser associado a possíveis casos de botulismo em crianças nos Estados Unidos, onde está sendo investigado pela Food and Drug Administration (FDA). Após o alerta da agência norte-americana, a Anvisa realizou uma busca ativa e identificou anúncios da fórmula em plataformas de comércio eletrônico no Brasil.
Venda irregular no país
A agência reforça que todas as fórmulas infantis comercializadas no Brasil devem possuir registro sanitário, garantindo controle e avaliação de segurança. Como o produto da ByHeart não é registrado, qualquer forma de venda, distribuição, propaganda ou uso é proibida.
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Orientações aos responsáveis
Até o momento, não há registros no Brasil de casos de botulismo relacionados ao consumo da fórmula americana. Ainda assim, a Anvisa orienta que consumidores que tenham comprado o produto não devem utilizá-lo em hipótese alguma.
Botulismo
O botulismo é uma doença grave, capaz de causar paralisia muscular e até a morte. Nos bebês, os principais sintomas podem demorar a aparecer e incluem:
- dificuldade para respirar ou engolir;
- perda de controle da cabeça;
- fraqueza;
- pálpebras caídas.
Nos casos mais graves, há risco de paralisia generalizada. O tratamento exige atendimento imediato e aplicação de antitoxina botulínica, que pode evitar o avanço da doença e complicações.
O que fazer?
Caso a criança apresente sintomas suspeitos, o responsável deve procurar imediatamente um pronto-socorro. É importante informar o alimento consumido pela criança e, se possível, levar a embalagem para avaliação.
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