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SAÚDE

Qual o melhor exercício após os 60? Harvard aponta opção mais eficaz

Especialistas apontam que preservar massa muscular é decisivo no envelhecimento

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

19/11/2025 - 1:06 h
Especialistas de Harvard deixam claro que o melhor exercício a partir de 60 anos não é a caminhada
Especialistas de Harvard deixam claro que o melhor exercício a partir de 60 anos não é a caminhada -

A busca por hábitos saudáveis cresce entre pessoas que passaram anos no sedentarismo e agora querem mudar a rotina. A caminhada costuma ser o primeiro passo por ser simples, gratuita e de baixa intensidade. Feita com postura correta e ritmo constante, ela melhora a flexibilidade, auxilia no controle do peso, reduz riscos de diabetes e osteoartrite e contribui para o sono e o bem-estar.

Apesar dos benefícios, especialistas apontam que a caminhada deixa de ser o exercício mais eficiente após os 60 anos. Pesquisadores de instituições como Harvard afirmam que o principal desafio nessa fase não é apenas manter o corpo ativo, mas preservar força e massa muscular, que caem naturalmente com o envelhecimento.

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A perda de musculatura afeta diretamente o equilíbrio, aumenta o risco de quedas e dificulta tarefas simples do dia a dia, como subir escadas, levantar da cadeira e carregar sacolas. Entre mulheres, esse processo tende a ser ainda mais acelerado por causa das alterações hormonais da menopausa.

Força como pilar da autonomia na terceira idade

Evidências científicas reforçam essa perspectiva. Um estudo da Universidade de Copenhague, publicado no American Journal of Physiology, mostrou que exercícios de resistência ajudam a fortalecer as conexões entre nervos e músculos e preservam neurônios motores essenciais para a mobilidade.

Esse tipo de treinamento protege o corpo contra perdas funcionais e contribui para a autonomia física ao longo dos anos.

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Treinar força não exige halteres pesados ou rotinas intensas de academia. Práticas simples, como o uso de faixas elásticas, pesos leves ou aparelhos guiados, já são suficientes para estimular os músculos e promover ganhos significativos.

Combinação é o caminho, mas prioridade muda

Especialistas destacam que o treino de força não substitui a caminhada, mas assume protagonismo quando o objetivo é envelhecer com mais independência. O ideal, afirmam, é combinar as duas práticas: caminhar para manter o sistema cardiovascular ativo e adotar exercícios resistidos para preservar músculos, equilíbrio e estabilidade.

Com a expectativa de vida aumentando, profissionais de saúde reforçam que o envelhecimento ativo envolve não apenas se manter em movimento, mas ter capacidade de conservar força muscular para realizar atividades básicas com segurança. Nesse cenário, o treino de força se torna o exercício mais indicado para pessoas acima dos 60 anos.

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Tags:

envelhecimento ativo envelhecimento saudável idosos Saúde terceira idade

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