COVID-19
Fiocruz aponta tendência de queda para casos de SRAG
Levantamento mostra que infecções causadas pelo coronavírus são prevalentes nos diagnósticos
Por Da Redação
A nova edição do Boletim InfoGripe, divulgada nesta quarta-feira, 17, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mostra um sinal forte de queda nos casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no país tanto na tendência de longo prazo, levando em conta as últimas seis semanas, quanto na de curto prazo, compreendendo as últimas três semanas.
O boletim aponta que, nas últimas quatro semanas, a covid-19 representou 90,2% do total de testes positivos para algum vírus respiratório. A análise compreende o período entre 6 e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.
Segundo o documento, a maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Nove estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. No estado do Amapá, prossegue o boletim, observa-se sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, com sinal de estabilidade em relação à análise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima estabilidade no curto prazo e crescimento no longo.
De acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.
A Fiocruz ainda ressalta que, dada a heterogeneidade espacial da disseminação da covid-19 no país e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliações locais, pois a situação dos grandes centros urbanos é potencialmente distinta da evolução no interior de cada estado. A situação das grandes regiões do país serve de base para análise do cenário, mas não deve ser o único indicador para tomada de decisões locais.
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