BAHIA
Fórum no MPBA discute medidas para melhorar cenário epidemiológico
Foi apresentado o panorama de saúde e as mellhoras deste ano em pautas significativas
Por Da Redação
O Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Salvador, promoveu na última sexta-feira, 6, o Fórum de Vigilância Epidemiológica, na sede do MP, no CAB. A reunião atualizou o cenário epidemiológico no estado e avaliou riscos e melhorias para o ano de 2024.
Foi apresentado o cenário epidemiológico deste ano em pautas significativas, como a necessidade do estado em ter uma evidência epidemiológica ativa para que a cobertura sanitária seja abrangente e eficaz, a fim de evitar crises ocasionadas por arboviroses e doenças relacionada.
Além disso, foram discutidos os aspectos e impactos das mudanças climáticas, com destaque para o aquecimento global, a atenção para o monitoramento de riscos para surtos de Malária, decorrentes de pessoas contaminadas vindas de regiões externas ao estado e a importância de ter o olhar apurado para a doença de Chagas no estado da Bahia, que registra cerca de 600 óbitos por ano.
Na reunião também foram discutidas possíveis soluções e medidas a serem tomadas para melhorias no processo de evidência epidemiológica e sanitária na Bahia, como o fortalecimento de vínculos com as secretarias municipais de saúde; tratar arboviroses como problemas sociais de alta relevância, a melhoria no esquema vacinal e reforço na divulgação de medidas a serem adotadas pelas autoridades responsáveis e pela população.
O acompanhamento do cenário epidemiológico é uma pauta indispensável para o MP, aponta o promotor da 2ª promotoria de justica da Defesa da Saúde e Saúde de Salvador Rogério Queiroz.
“Quando você resolve um problema relacionado a epidemiologia de um local, você não atende apenas uma pessoa, você gera melhoria e qualidade de vida à uma população inteira. Por esse motivo é tão importante ‘fazer questão’ de acompanhar esse cenário e debater sobre ele”, afirmou
Estiveram presentes também a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau), promotora de Justiça Patrícia Medrado; o professor associado de epidemiologia da faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Guilherme Ribeiro; a sanitarista e coordenadora da Superintendência de Proteção e Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria da Saúde do estado da Bahia (Sesab), Sandra Maria da Purificação; o veterinário na área técnica do Controle Vetorial de Arboviroses da Suvisa (Sesab), Rafael Machado; e a sanitarista da área Técnica da Doença de Chagas, na Suvisa, Cristiane Medeiros.
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