DESEMPENHO
Hospital São Rafael atinge marco histórico de 150 transplantes de rins
Hospital alcança marca após cirurgia feita em fevereiro
Por Da Redação
O Hospital São Rafael realizou 150 procedimentos pelo programa de transplante renal, um recorde histórico. A marca foi alcançada após um transplante feito no último mês, em caso que envolveu um paciente de 51 anos que tinha doença renal crônica.
O paciente fazia hemodiálise há um ano. A cirurgia teve a participação de uma equipe de saúde multidisciplinar, formada por cirurgiões, anestesiologistas, técnicos e enfermeiros. O programa do hospital está entre um dos poucos habilitados para a realização de transplante de órgãos e tecidos na Bahia.
O nefrologista Rogério Passos, coordenador do programa de transplantes na Rede D’Or, que administra o Hospital São Rafael, disse que o cenário é possível por causa dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, em especial na parte de infraestrutura hospitalar, corpo médico e adoção de novas tecnologias.
“O programa implantado pelo hospital há 25 anos chegou a um total de 400 transplantes, sendo que 150 deles ocorreram a partir de janeiro de 2019, quando passou a fazer parte da Rede D’Or. Esses novos investimentos têm nos possibilitado a levar a oportunidade do transplante renal para mais pacientes renais crônicos – casos tidos como mais complexos -, levando mais qualidade e sobrevida para essas pessoas”, disse o nefrologista.
A nefrologista Ana Paula Baptista, coordenadora de transplante renal do Hospital São Rafael, falou sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. E que os familiares podem procurar informações que tragam mais segurança sobre o procedimento. No Brasil, há cerca de 133 mil pacientes com doença renal crônica realizando diálise. Cerca de 80% desses pacientes encontram-se na faixa etária de 20 a 74 anos e, em média, 30% deles seriam elegíveis para o transplante renal, segundo dados divulgados pela Rede D’Or.
“Neste período difícil, transpassando uma pandemia, com muitas inseguranças e poucas evidências objetivas em literatura, o programa seguiu com segurança e poucos insucessos. Mantiveram-se motivados nefrologistas, urologistas, cardiologistas, enfermeiros, técnicos, cirurgiões vasculares, infectologistas, residentes, dentre outros profissionais envolvidos, sempre com o apoio das gestões local, regional e nacional. A origem acolhedora da instituição aliou-se ao afeto, responsabilidade e comprometimento das equipes envolvidas no transplante renal com os pacientes, os colegas e a instituição”, avalia a médica.
O programa de transplante renal da Rede D’Or é autorizados pelo Ministério da Saúde para a realização de transplantes com doadores vivos ou falecidos, atendendo a todos os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Translantes (SNT). Além do Hospital São Rafael, os hospitais Aliança e Cardio Pulmonar fazem procedimentos de transplante pela rede.
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