SAÚDE
Justiça nega pedido de Suzane para reduzir sessões psiquiátricas
Suzane tem o acompanhamento psicológico como uma determinação da Justiça
A Justiça de São Paulo nego o pedido de Suzane von Richthofen, de 41 anos, para reduzir o número de sessões de terapia com psicólogos e psiquiatras. Condenada pela morte dos pais, Suzane está em regime aberto e tem o acompanhamento psicológico como uma determinação da Justiça para manter o benefício.
A decisão foi tomada pelo desembargador Damião Cogan e publicada na última sexta-feira, 27, em segunda estância.
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Atualmente, Suzane von Richthofen faz acompanhamento semanal com psicólogos e mensal com psiquiatra. Ela entrou com o pedido para que o acompanhamento com psicólogos ocorresse uma vez por mês e o acompanhamento com psiquiatra a cada três meses.
No pedido, a defesa argumentou que Suzane está fazendo acompanhamento no SUS, “comparecendo pontualmente a todos os atendimentos agendados, mostrando-se tranquila, sem queixas, adaptada a sua rotina de estudante de Direito, cuidados maternos, gerenciamento do lar, bem como, tem lidado de forma resiliente aos eventuais assédios”.
Apesar disso, o Ministério Público de São Paulo se manifestou contra a redução do acompanhamento psicológico e a Justiça não acatou o pedido.
Na decisão, o desembargador Damião Cogan argumentou que “o resultado dos atendimentos tem sido positivo para a ressocialização e recuperação da agravada, entendo não ser caso, por ora, de alteração das condições e período de atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecido”.
Ainda segundo Cogan, Suzane “vem demonstrando interesse na reinserção social, com gerenciamento positivo nos aspectos pessoais como cuidados maternos e rotina de estudos, ausentes alterações psicopatológicas o que deve ser entendido também como fruto/resultado do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde no presente caso, o que justifica sua manutenção”.
A defesa de Suzane von Richthofen não quis se manifestar sobre o caso.
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