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SAÚDE

’Mal do século’: dores crônicas já atingem quase metade da população

Dores são comuns em 45,5% da população do Brasil, de acordo com estudo

Da Redação

Por Da Redação

24/09/2023 - 13:54 h
Dores podem não passar rápido
Dores podem não passar rápido -

As pessoas têm se queixado cada vez mais de dores nas costas que duram mais de três meses. Segundo um estudo feito em 2021 por pesquisadores ligados à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed) e a várias universidades e faculdades do país, as dores crônicas são constantes em 45,5% da população nacional. A Sbed apontava uma incidência de 39% em 2017.

Muitos casos podem ser decorrentes de doenças crônicas, como diabetes, e reumáticas, como a fibromialgia, mas não se restringem a elas. “Caiu por terra aquela crença de que só idosos sofrem de dores físicas constantes. A OMS, por exemplo, mostra que 80% da população mundial já teve ou terá dores na coluna”, diz o médico ortopedista Gilvan Landim, membro da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas da Dor (Sobramid) e diretor do Instituto Landim, clínica da dor localizada em Salvador.

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O fato de serem comuns, porém, não deve levar as pessoas a se conformar com essas dores, ressalta Gilvan. “Se o incômodo persistir após três meses, é sinal de que o corpo perdeu o controle do sistema de dor, então, esse incômodo deixa de ser sintoma de alguma doença e passa a configurar o problema em si”, afirma o especialista.

Isso tende a afetar tanto a vida pessoal quanto a profissional de quem sofre do problema. “Por causa da dor, o indivíduo se vê limitado na hora de fazer suas obrigações e menos disposto a participar de atividades de lazer, o que pode dificultar os relacionamentos interpessoais e até provocar isolamento social”, acrescenta ele.

Tratamento

A dor é um problema multifatorial, ou seja, passa não só por fatores biológicos, mas também psicológicos e sociais. Por tal motivo, é importante buscar um especialista no tema, que irá fazer o diagnóstico e recomendar o tratamento mais adequado a cada situação, seja esse conservador ou minimamente invasivo, como os bloqueios ou infiltrações.

“Há uma gama de possibilidades, e só um especialista saberá lidar com o paciente da melhor maneira possível, conforme o tipo de dor e a consequente reação ao tratamento indicado”, esclarece Gilvan.

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Tags:

dores crônicas dores nas costas Saúde

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