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16/08/2024 às 7:00 - há XX semanas | Autor: Madson Souza

MPOX VARIANTE

Mpox: Saúde detalha situação na Bahia após emergência pela OMS

Sesab mantém atenção para a doença

De 2022 até 2024 foram confirmados 215 casos de mpox no estado, sem óbitos
De 2022 até 2024 foram confirmados 215 casos de mpox no estado, sem óbitos -

Após a pandemia de Covid-19, o conceito de doenças com variantes alcançou o imaginário popular e essas novas formas das enfermidades se tornaram motivo de preocupação para a população. A variante da vez é da enfermidade mpox, que foi razão para o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, não há motivo para pânico no estado. Com 38 casos confirmados em 2024 na Bahia e dois sob investigação, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já atua conforme as recomendações do Ministério da Saúde para manter os números sob controle.

“Nós estamos numa situação tranquila e prestando mais atenção à doença. Esse alerta da OMS pega a Sesab numa situação organizada de vigilância da mpox. Tivemos um alerta mundial em julho de 2022 que permaneceu até maio de 2023, mas nós mantivemos a vigilância dentro da nossa rede mesmo após o fim do alerta, então essa situação nunca saiu do nosso radar”, conta a coordenadora de doenças e agravos transmissíveis da Sesab, Eleuzina Falcão.

De 2022 até 2024 foram confirmados 215 casos de mpox no estado, sem nenhum óbito. Na Bahia, a investigação dos casos da enfermidade é conduzida pela área técnica da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), em articulação com os Centro de Informações Estratégicas em Vigilância (Cievs) do estado e municipais.

Recomendações

A Sesab destaca que segue as recomendações da Nota Técnica do Ministério da Saúde acerca do assunto. Entre as ações realizadas estão as notificações de casos suspeitos de mpox e investigação dos casos prováveis. Mesmo antes do alerta da OMS, foi realizado um treinamento no começo de junho pela pasta com as Bases Regionais de Saúde para reforçar a vigilância da enfermidade no estado.

Os sintomas da doença incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. A maior parte dos casos tem origem por meio da transmissão via sexual.

O professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenador do laboratório de pesquisa em Infectologia do Hupes-UFBA/Ebserh, Carlos Brites, explica que mesmo sem motivo para pânico é importante a população ficar atenta.

“Caso apareçam sintomas sugestivos a pessoa deve procurar atendimento antes que a coisa fique mais séria ou que possa haver alguma complicação. O cuidado, basicamente, é você primeiro restringir a exposição sexual. E ficar atento para ver se não há nenhuma manifestação de sintomatologia que indique a enfermidade, como as erupções cutâneas”, afirma.

Sobre o alerta

O professor de infectologia explica a necessidade do alerta por parte da OMS diante da nova variante 1b na África Central. “A nova variante está se espalhando com mais velocidade, e, além disso, é um pouco mais agressiva. Parece que há um risco maior à saúde das pessoas acometidas. Anteriormente era uma doença com gravidade mais leve, então com essa maior gravidade e disseminação em vários países, a OMS foi notificada”, explica.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde já negocia a aquisição emergencial de 25 mil doses de vacina contra a mpox com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), conforme anúncio realizado pela pasta ontem.

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