SAÚDE
Mulher morre durante hidrolipo; entenda procedimento estético
Josias Caetano, médico responsável pela clínica, é citado como investigado no caso
Por Redação
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Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após uma parada cardiorrespiratória irreversível, durante um procedimento estético em uma clínica em São Paulo, na tarde de terça-feira, 26. A mulher passava por uma hidrolipo, cirurgia que remove gordura localizada.
Segundo o Boletim de Ocorrência obtido pelo SBT News, Paloma deu entrada na clínica de estética Maná Day no período da manhã. A hidrolipo seria realizado na região das costas e do abdômen. Entretanto, no decorrer da intervenção, a jovem passou mal e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ela foi levada ao Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste, onde morreu. O boletim aponta que a causa da morte foi uma provável embolia pulmonar. Josias Caetano, médico responsável pela clínica, é citado como investigado no caso.
Mas o que é hidrolipo?
Conforme o Centro Brasileiro de Hidrolipoaspiração (CBH), A hidrolipo é um cirurgia que remove gordura localizada, no entanto, é uma técnica que não precisa de internação hospitalar, pois o procedimento é realizado na própria clínica.
A anestesia é local e o paciente fica consciente, conversando, ouvindo música, com a movimentação corporal normal. O procedimento dura em média entre 2 e 3 horas. O tempo de recuperação é menor e, conforme o CBH, já no outro dia o paciente consegue voltar às atividades.
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No entanto, alguns cuidados devem ser observados, como manter uma alimentação saudável e usar cinta modeladora. Também é recomendado sessões de drenagem linfática por pelo menos seis semanas para a retirada de líquidos em excesso.
Além disso tudo, o custo financeiro é menor, pois não há necessidade de internação e anestesista geral.
Médico já tinha sido denunciado por 20 pacientes em 2022
O cirurgião plástico Josias Caetano, responsável pela clínica de estética Maná Day, já tinha sido denunciado por outras 20 mulheres, em 2022. As vítimas ficaram com os corpos deformados e o local, antes chamada Day Hospital, e ficava na zona oeste de São Paulo.
A atual, com outro nome, fica na zona leste da capital paulista. O hospital não tinha unidade de terapia intensiva para emergências.
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