ALERTA
Você come ouvindo música? Descubra verdade chocante sobre esse hábito
Estudos abordam o impacto desse hábito na rotina

Por Edvaldo Sales

Ouvir música durante as refeições é um hábito presente em diferentes ambientes. Embora pareça apenas um detalhe da rotina, estudos em comportamento alimentar mostram que o som ao redor pode influenciar a forma como comemos, para melhor ou para pior.
Quando a música atrapalha
Pesquisas indicam que o volume e o ritmo musical podem mudar a percepção de saciedade. Sons altos tendem a desviar a atenção da comida, o que favorece refeições rápidas e menor percepção do próprio apetite.
Esse tipo de distração costuma estar associado a:
- mastigação menos cuidadosa
- porções maiores do que o necessário
- dificuldade em identificar sinais de satisfação.
Além disso, estudos internacionais também observaram que músicas muito aceleradas podem induzir um ritmo de mastigação mais rápido, aumentando a chance de desconforto digestivo e reduzindo o aproveitamento da refeição.
Quando a música ajuda
Em contrapartida, músicas suaves e em volume baixo podem favorecer um comportamento alimentar mais equilibrado. Sons lentos costumam diminuir a tensão e ajudar a reduzir episódios de fome emocional, especialmente entre pessoas que comem por ansiedade.
Entre os efeitos positivos mais citados em pesquisas estão:
- maior atenção ao ato de comer
- mastigação mais lenta
- melhora da sensação de saciedade
- redução do estresse durante a refeição.
Além de influenciar o ritmo, a música também pode tornar o ambiente mais agradável, incentivando uma experiência alimentar mais consciente.
O que especialistas recomendam
A literatura científica não condena o hábito de ouvir música enquanto se come, mas destaca que o efeito depende principalmente de como esse recurso é usado.
Estratégias que costumam funcionar bem incluem:
- optar por ritmos leves
- manter o volume baixo
- evitar estímulos adicionais, como telas
- priorizar atenção plena durante a refeição
Por outro lado, ambientes barulhentos, músicas muito rápidas e situações de estresse podem favorecer excessos e dificultar a digestão.
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