TECNOLOGIA
China prevê implementação de mais de 100 IAs e desbanca os EUA
Após o sucesso do DeepSeek, empresas chinesas investem no mercado de IA
Por Redação

Depois do lançamento e da febre do DeepSeek, responsável por impulsionar o desenvolvimento da inteligência artificial na China. Várias empresas chinesas já tentaram repetir a mesma receita, com muitas outras planejando seguir pelo mesmo caminho. E este cenário tem sido muito favorável para os chineses.
Segundo informações da Bloomberg, nos próximos 18 meses pode ocorrer uma verdadeira onda de inovação pelo território chines. O país prevê a criação de mais 100 avanços semelhantes ao DeepSeek, potencializando assim as capacidades tecnológicas de Pequim.
Economia chinesa e IA
De acordo com Zhu Min, vice-presidente do Banco Popular da China e vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, os novos produtos de software “mudarão fundamentalmente a natureza e a natureza tecnológica de toda a economia chinesa”.
Ainda para ele, essa transformação será possibilitada pelo aproveitamento do grupo de engenheiros da China, além da enorme base de consumidores e das políticas governamentais de apoio de Pequim. As declarações foram feitas durante participação no Fórum Econômico Mundial, em Tianjin, nesta terça-feira, 24.
Ao mesmo tempo, o boom da IA chinesa busca aumentar as capacidades do país frente aos Estados Unidos. Além de disputar a hegemonia global com os norte-americanos, a China busca alternativas para contornar as sanções impostas pela Casa Branca para compra de chips de inteligência artificial e outras tecnologias.

Leia Também:
DeepSeek
Fundada em 2023, o DeepSeek gerou grande movimentação só em 2025. A startup chinesa de IA chegou a ultrapassar o Chat GPT como o aplicativo mais bem avaliado na App Store dos Estados Unidos, enquanto seu modelo de IA, o DeepSeek-R1, desafia soluções líderes do mercado, como OpenAI e Meta.

Entenda o motivo do sucesso:
- A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes;
- O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players;
- O modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos;
- A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro;
- Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais;
- Melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos;
- A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos;
- Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes