TECNOLOGIA
IPhone 17: vale a pena ir do Brasil aos EUA comprar o novo celular?
Supostos preços foram revelados com reajuste
Por Gustavo Zambianco

A nova linha de iPhones foi revelada neste último sábado, 2, com um reajuste de preço de U$ 50 em seu valor de lançamento quando comparado a geração anterior, os iPhones 16. Com isso, é iniciada uma discussão de “será que vale a pena ir aos Estados Unidos somente para comprar o iPhone 17”?
O Portal A TARDE iniciou essa pesquisa supondo o possível preço do iPhone 17 no Brasil, que ainda não foi revelado. Seguindo uma lógica de valor do iPhone 16 Pro Max, que foi lançado no Brasil pelo preço de R$ 12.500, é suposto que o mesmo modelo da nova geração, o iPhone 17 é especulado em U$ 1.249, em conversão direta, R$ 6.923,20.
Pensando nisso, o primeiro passo seria comprar uma passagem para os Estados Unidos, o destino escolhido foi Miami, por conta da quantidade de brasileiros que lá residem, com isso, o preço da passagem mais barata encontrada com este destino saindo de Salvador, com chegada no dia 12 de setembro, suposta data de lançamento do aparelho, e retorno no dia 18, completando uma semana, fica no valor de R$ 2.860.
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Além disso, ainda devem ser incluídos os gastos com hospedagem, alimentação e transporte, porém, por serem aspectos muito subjetivos, ficam como valores em aberto. Somado a isso, valores de visto e passaporte também não são inclusos.
Opinião de economista sobre a possibilidade
Em entrevista ao Portal A TARDE, a economista Juliana Kessler mostrou sua visão sobre a possibilidade de comprar o aparelho nos Estados Unidos, fazendo um balanço sobre os possíveis valores
“Alguns valores da conta são muito subjetivos, como hospedagem, transporte e alimentação, mas considerando algumas médias, o custo para buscar esse aparelho lá seria de R$ 11.930.”
Ou seja, para a economista, contabilmente faria sentido essa viagem, já que o aparelho seria vendido por volta de R$ 13.000, conforme suposições. Porém, além dos custos contábeis possuem custos econômicos, como “perder alguns dias de trabalho que podem te fazer ganhar mais do que esse dinheiro economizado ao comprar nos Estados Unidos.”

Somado a isso, a empresária ainda aponta alguns gastos que seriam impossíveis de quantificar, como estresse, ansiedade, cansaço. Ou seja, contabilmente pode ser válido, mas pelo restante, talvez não.
Outro detalhe que a economista aponta é o quanto esse valor de quase R$ 12.000 rendem no Brasil, visto que, caso esse valor possa ser parcelado em 12 vezes, não é necessário abrir mão desse valor de uma vez só.
“Mas ainda existem as variáveis, no caso reduzindo os gastos de alimentação, transporte e hospedagem, o valor final dessa compra diminui, saindo pro R$ 10.200, ou seja seria um cenário um pouco mais vantajoso de buscar esse aparelho nos Estados Unidos”.
Finalizando, a economista diz que contabilmente, talvez o plano valha a pena, mas economicamente não faz muito sentido, principalmente se a viagem for somente para a compra do aparelho. Mas caso a pessoa já tenha uma viagem programada e tenha a oportunidade de comprá-lo, pode valer a pena.
Caso o celular seja comprado, ele pode ser trazido ao Brasil?
De grosso modo, o aparelho pode sim ser trazido ao Brasil, porém com alguns asteriscos, já que ele deve estar fora da caixa, junto do passageiro, e ter sido utilizado durante o voo para ser considerado um aparelho de uso pessoal. Além disso, o passageiro deve fazer uma escolha em deixar o aparelho antigo para trás, ou arriscar ser taxado ao trazer os dois.
Caso o aparelho seja taxado e entendido como uma mercadoria para a Receita Federal, ele é inserido na cota de U$ 1000 para compras do exterior, que para o iPhone 17 Pro Max já é um valor maior, visto que, supostamente o aparelho deve chegar custando U$ 1.249. Com esse valor excedido, o passageiro deve pagar um outro valor sobre o excedente.

De acordo com a legislação brasileira, os viajantes que retornam do exterior devem declarar os bens comprados fora do país, caso não sejam considerados com uso pessoal que excedam o valor de mil dólares, um imposto de 50% sobre esse valor excedente é cobrado.
Somado a isso, caso o passageiro opte por tomar a fila de "Nada a declarar" e seja pego com dois a mais aparelhos, além do imposto de 50%, ele ainda pode ser multado em mais 50% sobre o valor do produto, o que no final pode resultar em uma multa de 100% do preço do item.
Resumo
- Preço do Aparelho: O iPhone 17 Pro Max é especulado a custar U$ 1.249 (cerca de R$ 6.923) nos EUA.
- Custo da Viagem: Uma viagem para Miami (passagem, hospedagem, alimentação) pode custar em média R$ 11.930.
- Análise Econômica: Contabilmente, a compra pode parecer vantajosa, pois o custo total (viagem + aparelho) é similar ao suposto preço no Brasil (cerca de R$ 13.000). No entanto, a economista aponta que não vale a pena economicamente se a única finalidade da viagem for a compra, devido a custos como dias de trabalho perdidos e estresse.
- Riscos de Impostos: Para evitar ser taxado, o iPhone deve ser declarado como item de uso pessoal.
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