Após a conclusão de estudos na região do Rio Vermelho, a Transalvador alterou a velocidade da rua Marquês de Monte Santo para 60 km/h desde a última segunda-feira, 14. A via, que anteriormente tinha a velocidade de 50 km/h, registrou, no mês passado, um acidente com um carro que derrubou dois postes e deixou parte do bairro sem energia.
O órgão informou que a alteração atende tecnicamente aos padrões de segurança para o trecho. No ano de 2017, a rua registrou 18 acidentes, com oito feridos e nenhuma morte. Apesar das estatísticas, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, afirmou que a mudança tem a meta de uniformizar a velocidade sobretudo nas vias da orla, sem prejuízo para a segurança viária.
Ele ainda informou que a adequação segue o perfil da via que possui ruas largas e três faixas de velocidade, similar a Av. Amaralina que possui velocidade de 60 km/h. “Apesar da velocidade de 60 km/h, os motoristas têm que respeitar os limites. Se analisarmos o último acidente, o condutor vinha em alta velocidade”, disse.
O superintendente ainda afirmou que não está descartada a implantação de um radar de velocidade na rua Marquês de Monte Santo. “Nesses primeiros dias, vamos realizar um trabalho de sinalização e advertência, que tem como objetivo orientar os condutores quando a alteração”, disse o superintendente.
Estudo
Para a realização do estudo, foram anotadas a velocidade de 275 veículos que passaram pelo trecho da rua Marquês de Monte Santo. Destes, 0,7% passaram com velocidade superior a 60 km/h, e 64,7% passaram com 40km/h e 60km/h.
Durante aproximadamente uma hora, o órgão realizou medição para identificar a velocidade média dos veículos que transitaram na via, para determinar a velocidade ideal a ser praticada no local.
Além do Rio Vermelho, Muller informou que a Transalvador está realizando o mesmo estudo em outros pontos da cidade como Av. Dorival Caymmi e rua do Farol de Itapuã.
Região
Para o comerciante Thiago Oliveira, 34 anos, a alteração deve ser acompanhada de ações de educação para o trânsito. “As velocidades diferentes confundiam. Espero que o tráfego melhore”.
Para a enfermeira Eliane Nunes, 27 anos, a mudança precisa ser sinalizada. “Ficava me perguntando onde a rua Marquês de Monte Santo terminava e onde a Avenida Amaralina iniciava. Com uma velocidade uniforme nas duas vias, fico mais tranquila em dirigir”.
* Sob a supervisão da editora Meire Oliveira