VERÃO
'Mulheres que Incentivam': grupo participa da Lavagem de Itapuã
Grupo fez a festa nas primeiras horas desta quinta-feira, 20
Por Amanda Souza | Portal Massa! e Victoria Isabel

Pelo terceiro ano consecutivo, o grupo 'Mulheres Que Incentivam' participa da Lavagem de Itapuã, com um arrastão especial, que acontece nas primeiras horas da festa, nesta quinta-feira, 20. O projeto, criado pela professora Juliete Ribeiro, durante a pandemia, começou com apenas sete mulheres e hoje conta com 300 participantes.
"Esse projeto foi idealizado por mim no momento da pandemia, onde começamos com sete mulheres na Lagoa da Abaité, depois foi para cento e vinte. E hoje, temos 300 mulheres. E aí, conversando com meu tio Celso, pensamos em trazer mulheres para a Lavagem. Mas aí, pensando no fluxo que já existe da lavagem, meu tio me deu a ideia desse contrafluxo.", explica Juliete.
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
"Então, é o terceiro ano que a gente está fazendo o arrastão na contramão. Onde a gente bota todas as músicas do carnaval, algumas músicas de zumba, e é isso, levando a autoestima para mulheres de Itapuã e adjacências. Então a gente vai sair, fazendo alegria e depois aguardar o cortejo da lavagem. Importante também unir esse projeto, que é sobre saúde, mas também com a questão cultural daqui do bairro.", completou.
Maria de Fátima, integrante do grupo, compartilhou sua experiência fazendo parte do grupo: "Fazemos aula de zumba para todas as idades no Abaité segunda, quarta e sexta. Juliette faz esse trabalho social, recuperando vidas, tirando muitas pessoas de casa, pessoas de idade, assim como eu, que tenho 59 anos. O grupo vem trazendo saúde, trazendo alegria, autoestima e tudo de bom".
Edvanda Maria, de 65 anos, conhecida como a "rainha" do grupo, conta como o projeto impactou sua vida: "É um projeto maravilhoso que tirou muitas coisas que eu vinha sentindo, eu vivia triste, com dor no joelho e doente, até fui desenganada pelos médicos. Mas, graças a Deus, depois desse projeto a gente voltou pra quebrar. E agora é só alegria e correr para o abraço".
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