Quem leva para casa a estatueta de Melhor Filme após o Oscar?

Na noite do Oscar, o prêmio de Melhor Filme é, de longe, o mais desejado. Neste ano, a maior honraria da sétima arte foi para “Oppenheimer”. Das 13 indicações, o longa de Christopher Nolan venceu sete, incluindo a de Melhor Filme.

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Mas há um fato curioso: escolhida a produção, quem recebe a cobiçada estatueta não é necessariamente o diretor ou um dos atores do filme em destaque. Na verdade, são os produtores que a levam para casa, embora muitas vezes sejam desconhecidos do grande público.

Quando o Oscar teve início em 1929, marcando o final da era do cinema mudo, os produtores eram figuras-chave na indústria cinematográfica. Um exemplo emblemático é "E o Vento Levou?" (1939), dirigido por Victor Fleming, mas foi o produtor David O. Selznick quem liderou o projeto e acabou sendo agraciado com o prêmio.

Hoje em dia, os filmes modernos frequentemente têm uma equipe extensa de produtores, embora apenas os três principais (conforme determinado pela Academia) sejam indicados. Regulamentos foram estabelecidos para garantir que os verdadeiros arquitetos do filme sejam reconhecidos. Por exemplo, um máximo de seis produtores pode ser indicado por filme, contando equipes de dois produtores como uma única entidade.

Dois produtores se destacam como recordistas do prêmio: Sam Spiegel, por suas contribuições em filmes como "Sindicato de Ladrões" (1954) e "Lawrence da Arábia" (1962), e Saul Zaentz, reconhecido por obras como "Um Estranho no Ninho" (1975) e "O Paciente Inglês" (1996).

A 96ª edição do Oscar, realizada neste domingo, 10, marcou os primeiros Oscars para Robert Downey Jr. (Melhor Ator Coadjuvante), Cillian Murphy (Prêmio de Melhor Ator), e Christopher Nolan (Melhor Diretor) graças a Oppenheimer. Na sequência, o favorito da premiação foi “Pobre Criaturas”, de Yorgos Lanthimos, que levou quatro estatuetas para casa.

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