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17/07/2024 às 4:00 - há XX semanas | Autor: Claudia Lessa

SUSTENTABILIDADE

Grupo A TARDE fará neutralização de carbono

Objetivo é amenizar o impacto ambiental gerado pela produção de cadernos especiais do jornal impresso

A TARDE fará posteriormente o plantio de mudas nativas, visando a absorção dos gases de efeito estufa
A TARDE fará posteriormente o plantio de mudas nativas, visando a absorção dos gases de efeito estufa -

Em uma iniciativa pioneira, o Grupo A TARDE fará a neutralização de todo o carbono gerado pela produção dos seus cadernos especiais, a começar pela edição de julho do caderno Agro, que tem como tema a sustentabilidade. O processo faz parte do projeto de Reflorestamento e Compensação de Carbono da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), realizado em parceria técnica com o Grupo Index, por meio de sua empresa Arvor Business Advisory. Com a finalidade de amenizar o impacto ambiental gerado pela produção das publicações extras do jornal, será realizado o inventário de gases de efeito estufa emitidos para a atmosfera por fontes diversas, como consumo de energia, transporte, uso de matérias-primas e gestão de resíduos.

Posteriormente, o Grupo A TARDE fará o plantio de árvores nativas, visando a absorção desses gases, a exemplo do dióxido de carbono (CO2), que será transformado em carbono estocado. Por meio da fotossíntese, as plantas são capazes de absorver esse gás e devolver oxigênio para a natureza. Para se ter uma ideia, segundo pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo, cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver de 150 a 200 toneladas de carbono, o que é considerado um aspecto positivo no processo de utilização das florestas no combate à poluição.

O projeto consiste no cálculo de carbono e no plantio de mudas. As estratégias de compensação ambiental foram pensadas a partir da preocupação global com as mudanças climáticas e da necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. De acordo com o Grupo Index, dentre os benefícios com esses processos estão a redução das emissões de CO2; o sequestro de carbono; a melhoria da qualidade do ar; a conservação da biodiversidade; a recuperação de ecossistemas; e a promoção de sustentabilidade em nível local e global. Há, ainda, as vantagens sociais, a exemplo do estímulo à conscientização ambiental e da ampliação da oferta de emprego e renda.

É com a expectativa de contribuir com a compensação ambiental de empresas e/ou atividades, como congressos, feiras e datas comemorativas, que a Abaf vem desenvolvendo uma série de parcerias com empresas. A gestora de Marketing do Grupo A TARDE, Izabelly Nunes, afirma que o jornal está empenhado em trazer selos sociais voltados a práticas sustentáveis para a preservação do meio ambiente. “Recebemos um relatório com perguntas relacionadas a questões de energia, água, papel, pessoas, tempo de maquinário ligado, entre outras, que foram respondidas ao longo da produção do caderno especial, por meio do qual a empresa responsável fará um estudo do que foi utilizado e do que foi gasto por nós”, relata.

A segunda etapa, explica Izabelly, consistirá no recebimento de um número de mudas equivalente à quantidade de emissão de carbono que fizemos. “A compensação do que emitimos de carbono durante a produção do caderno especial se dará com a plantação de x mudas, conforme o resultado do laudo técnico. Então, iremos escolher uma área para plantar e cultivar essas mudas, contribuindo, deste modo, para a sustentabilidade ambiental”. Com este processo, os cadernos especiais vão receber o Selo Carbono Zero e o Grupo A TARDE, um certificado de Empresa Carbono Zero.

Cálculo de carbono

O projeto passa por etapas: cálculo do carbono emitido; elaboração do relatório com esses dados e quantas árvores para fazer a compensação; escolha e aquisição das mudas; seleção do parceiro/local para o plantio; plantio simbólico para documentação; e entrega do certificado com todos os dados: inventário do carbono emitido no período/atividade e o número de mudas de árvores para o plantio para fazer a compensação, bem como onde e quando o plantio foi feito.

O Grupo Index explica que o cálculo de carbono se refere à medida das emissões de gases de efeito estufa associadas a uma atividade, organização, a um produto ou evento específico. “Essas emissões são quantificadas em termos de dióxido de carbono equivalente (CO2e), que é uma unidade usada para expressar o potencial de aquecimento global de diferentes gases de efeito estufa em relação ao dióxido de carbono. O objetivo do cálculo de carbono é avaliar o impacto ambiental de uma determinada atividade ou entidade em termos de sua contribuição para as mudanças climáticas. O processo envolve identificar, medir e relatar as emissões desses gases”.

A metodologia de cálculo empregada é a do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) – atualmente a mais utilizada – e é resultado da união da experiência de centenas de profissionais em todo o mundo, coordenada pela World Resources Institut. O método é baseado na identificação das fontes através de questionário preenchido pelos organizadores de emissões de gases de efeito estufa, que são convertidas, ao final, para emissões de toneladas equivalente (tCO2eq).

Plantio de mudas

O plantio de árvores é considerado uma estratégia eficiente para combater o aquecimento global, já que elas absorvem o dióxido de carbono através da fotossíntese. “Além dos benefícios na mitigação da mudança do clima, as árvores são o maior patrimônio ambiental que existe também nas cidades, pois reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimentar a fauna, bem como protegem o solo, evitando desgaste, erosão e deslizamento de terra, promovem sombreamento e contribuem para regular temperatura e umidade do nosso planeta”, enfatiza a presidente da Abaf, Mariana Lisboa.

As árvores, completa a gestora, também ajudam a preservar os cursos d´água, já que “regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram”. A Abaf sugere sempre a utilização de mudas de espécies nativas – especialmente as frutíferas e as melíferas (que atraem abelhas) – adaptadas ao ecossistema local, promovendo a biodiversidade. Neste processo, a entidade aposta nos viveiros para a aquisição ou doação das mudas.

Até dezembro de 2023, a Abaf viabilizou o plantio de 14.433 mil mudas de árvores nativas, o que representa uma absorção de mais de 700 toneladas de carbono da atmosfera. A ação da entidade neutraliza emissões de CO2 correspondentes a 670 habitantes do município de Salvador por ano.

Compensação ambiental: futuro sustentável e resiliente para gerações futuras

Ao adotarem a abordagem da compensação ambiental por meio do cálculo de carbono e do plantio de mudas nativas como uma estratégia para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, conforme a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf). Com isso, “contribuem para a construção de um futuro mais equilibrado, sustentável e resiliente para as futuras gerações”.

As árvores cultivadas têm um papel fundamental na mitigação da mudança do clima, especialmente por remover e estocar carbono nas florestas e nos produtos, além de evitar emissões ao prover produtos e serviços de origem renovável, em detrimento aos de origem fóssil ou não renovável. “Tudo isso coloca o setor no lado certo da equação climática. Juntas, áreas de cultivo e conservação, no Brasil, estocam 4,5 bilhões de toneladas de CO2 eq. Isso equivale a três vezes mais que a emissão estimada do país por ano. A Bahia, por sua vez, estoca 280 milhões de toneladas de CO2 eq”, de acordo com a Abaf.

O setor de base florestal planta 1,5 milhão de árvores todos os dias no Brasil. São 10 milhões de hectares produtivos, nos quais são plantadas, colhidas e replantadas árvores para entregar biossoluções à sociedade. Das árvores, se aproveita tronco, casca, galhos e tocos e elas ainda dão origem a outros produtos não madeireiros, como essências e resinas e mel. A madeira cultivada é matéria-prima renovável de cerca de cinco mil produtos utilizados no dia a dia. São produtos que possuem origem renovável, são recicláveis e biodegradáveis: vão desde papel e móveis até produtos de beleza, medicamentos, alimentos e roupas.

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