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REFORMA!

APLB comemora novo ensino médio: "Vencemos mais uma batalha"

Texto foi aprovado na Câmara e no Senado, e agora segue para sanção do presidente Lula (PT)

Por Alex Torres

10/07/2024 - 11:45 h | Atualizada em 10/07/2024 - 12:11
Rui Oliveira, coordenador licenciado do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA)
Rui Oliveira, coordenador licenciado do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA) -

Coordenador licenciado do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA), o professor Rui Oliveira falou em entrevista ao Portal A TARDE sobre a reforma do novo ensino médio, aprovado nesta terça-feira, 9, na Câmara dos Deputados.

De acordo com o mestre em química pela Universidade Federal da Bahia (UFB), a aprovação do projeto passou por uma série de obstáculos até a conclusão do texto final. O principal deles, segundo Rui Oliveira, foi o deputado e ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (União).

"(o texto) Na câmara era um retrocesso total. Pressionamos o governo federal, que fez uma escuta com a comunidade educacional e mudou o texto. Foi enviado à câmara um texto relativamente bom. Não era o ideal, mas era o real. No entanto, o deputado Mendonça Filho, que foi ministro da Educação de Temer, mudou totalmente como relator do texto, alterando e distorcendo tudo para favorecer o setor privado. Fizemos uma grande mobilização e garantimos com a Ubes a votação do texto que nós queríamos. Esse texto foi para o Senado, não tendo nenhuma alteração, e voltou para a Câmara. Mendonça Filho tentou novamente mexer, mas não conseguiu", contou Rui.

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Sobre a opinião em relação ao texto final, o coordenador da APLB seção Bahia ratificou a importância de reduzir a distância dos estudantes da rede pública de ensino com o ensino superior.

"Esse não é o ensino médio dos nossos sonhos, mas é o ensino médio real. O anterior visava distorcer, negar o acesso às universidades para os estudantes de escola pública e dificultar o ingresso na pós-graduação. Isso fazia com que os meninos pretos e pobres das escolas públicas não tivessem perspectiva de subir para fazer o ensino superior ou ensino técnico. Vencemos mais uma batalha e vamos agora garantir que o Governo Lula sancione o projeto. Vai começar a modificar para o ano toda essa trajetória do ensino médio. Uma vitória da categoria, uma vitória da educação e dos educadores", completou.

O substitutivo mantém o aumento da carga horária da formação geral básica previsto no projeto original, de 1.800 para 2.400 horas (somados os três anos do ensino médio) para alunos que não optarem pelo ensino técnico.

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Outra mudança acatada prevê apoio do Ministério da Educação aos sistemas estaduais de educação para o estabelecimento de políticas, programas e projetos de formação continuada dos docentes que incluam orientações didáticas e reflexões metodológicas relacionadas ao novo formato do ensino médio.

Segundo o texto aprovado, o ensino médio será ofertado de forma presencial, mas será admitido, excepcionalmente, que ele seja mediado por tecnologia, na forma de regulamento elaborado com a participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino.

Ao contrário do texto original do governo, continua na lei a permissão para contratar profissionais de notório saber reconhecido pelos sistemas de ensino para ministrar conteúdos na educação profissional técnica de nível médio, mesmo que sua experiência tenha sido em corporações privadas.

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Tags:

educação pública ensino técnico legislação educacional mobilização sindical política educacional reforma do ensino médio

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