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Bahia registra 9ª morte causada pela dengue em 2024

Estado tem 122 municípios em epidemia de Dengue

Publicado terça-feira, 05 de março de 2024 às 12:02 h | Atualizado em 05/03/2024, 13:53 | Autor: Da Redação
São 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024
São 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024 -

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) comunicou nesta terça-feira, 5, a nona morte causada pela Dengue no estado em 2024. A vítima morava em Vitória da Conquista e é o segundo óbito ocorrido no município do Sudoeste baiano. Os outros sete óbitos registrados aconteceram em Jacaraci (2), Piripá, Irecê, Feira de Santana, Barra do Choça e Ibiassucê.

“A gente lamenta a morte desta pessoa em Vitória da Conquista e enviamos toda solidariedade à família e aos amigos”, declara a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.

“É um momento de nos unirmos para contermos o avanço da Dengue e evitarmos mais mortes. Temos um cenário desafiador em todo o país por conta das condições climáticas adversas e pelo aumento exponencial dos casos, incluindo a circulação de novos sorotipos. Tudo isso exige uma atenção mais integrada de Estados e Municípios”, avaliou.

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ao todo, 122 municípios baianos estão em estado de epidemia. Outros 51 estão em risco e 34 em alerta. São 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024, marcando um aumento de 209,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Na avaliação de Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma.

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