JULGAMENTO
Caso Joel: "Se afaste, se não vou atirar", diz primeira testemunha
Os Portais A TARDE e Massa! acompanham o julgamento no Fórum Ruy Barbosa
Por Leo Moreira
A primeira testemunha a ser ouvida durante o julgamento do ex-policial da PM, Eraldo Menezes de Souza e o então tenente Alexinaldo Santana Souza, relatou que os policiais que participaram da ação do dia 21 de novembro de 2010, que resultou na morte do menino Joel, no bairro do Nordeste de Amaralina, negaram socorro.
Segundo um vizinho da vítima, os agentes agiram com truculência e chegaram até a ameaçar parentes. "O pai de Joel chegou a se ajoelhar pedindo socorro e um deles disse 'se afaste desgraça, se não eu vou atirar' ".
O episódio teria acontecido pouco depois do menino de 10 anos ter sido baleado. "Assim que ouvi o primeiro disparo eu olhei pela porta da laje, na rua eu vi os policiais subindo as escadas. Os policiais atirando, vi um agachado apontado a arma na direção da casa da vítima. Em seguida, vi esse cara atirando, fiquei atrás da laje observando", relata o homem que ainda diz que o irmão de Joel saiu do imóvel pedindo socorro aos policiais, mas não foi atendido.
No entanto, quando questionado pela defesa dos réus, ele disse não ter presenciado o momento do disparo que atingiu Joel e que foi olhar pela laje pouco depois. Ele relatou que presenciou apenas três agentes, sendo que chegou a presenciar um dos policiais caindo no chão.
Os Portais A TARDE e Massa! acompanham o julgamento do Caso Joel e traz atualizações sobre os depoimentos direto do Tribunal do Júri que acontece no Fórum Ruy Babosa, no Campo da Pólvora, em Salvador. A previsão é que o julgamento dure ao menos dois dias, quando 14 testemunhas devem ser ouvidas.
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