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Condomínio em Stella Maris é alvo da ação de criminosos

Publicado sábado, 05 de outubro de 2013 às 08:26 h | Atualizado em 05/10/2013, 09:02 | Autor: Franco Adailton
A jornalista Angélica Parras, desolada, no interior da casa destruída pelo fogo
A jornalista Angélica Parras, desolada, no interior da casa destruída pelo fogo -

Moradores do condomínio Petromar, no bairro de Stella Maris, andam assustados com a onda de violência que se espalhou pelo lugar nos últimos anos. Assassinatos e roubos a casas, estabelecimentos comerciais, veículos e pedestres se tornaram rotina no local praiano, que vive intensa expansão urbana.

O caso mais recente ocorreu na madrugada da última quarta-feira, 2, quando bandidos invadiram uma casa na Rua Agnaldo Azevedo, quadra 292, para roubar joias e eletroeletrônicos, enquanto os donos do imóvel estavam em viagem à Ilha dos Frades, na Grande Salvador.

Para ter acesso ao interior da residência, os criminosos escalaram um muro com cerca de seis metros, cortaram os fios da cerca elétrica e seguraram em uma grade de ferro para chegar à cobertura do imóvel de três pavimentos.

Parar piorar, um dos quatro quartos da casa onde vivem a jornalista Angélica Parras, 49, o industriário Sinval Costa, 47, mais filhos do casal, pegou fogo e ficou totalmente destruído pelas chamas, que foram controladas inicialmente pelos vizinhos e, depois, por bombeiros.

Desalojada

"A princípio pensamos se tratar somente do incêndio. Mas começamos a sentir falta das coisas", contou a jornalista, que está abrigada com a família na casa da mãe, no mesmo condomínio. "Nossa vida pessoal e profissional, com fotos e documentos, foi toda perdida", lamentou ela, ainda sem saber se o fogo foi proposital ou um acidente.

A quadra onde mora a família fica em uma das últimas ruas do condomínio, de frente para a Área de Preservação Ambiental (APA) do Parque das Dunas, uma região sem cercas e pouco iluminada, propícia para o esconderijo de criminosos.

A instalação de um poste de iluminação pública é uma das reclamações do vizinho José Augusto, 55, que há cerca de dez meses aguarda a iniciativa. "Ao lado da quadra tem um terreno escuro, onde os ladrões se escondem após atacar as vítimas", apontou.

Desolada, Angélica aguarda o resultado das investigações iniciadas 12ª Delegacia Territorial. "Quando isso tudo passar, não vou querer morar mais aqui", desabafou.

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