VIA WHATSAPP
Facção desmente cobrança de taxa para moradores de condomínios
Taxa teria sido cobrada por "grileiros urbanos"
Por Da Redação
Após circular um comunicado, supostamente feito por uma facção criminosa, no qual, moradores e comerciantes da Lagoa da Paixão, em Valéria, Bosque das Bromélias, no Jardim das Margaridas, e da Fazenda Grande II, em Cajazeiras, em Salvador, eram obrigados a pagar uma "taxa de garantia de segurança", outro informativo ganhou as redes sociais.
Na mensagem, divulgada via WhatsApp, a facção criminosa desmente a informação de que a tal cobrança estava sendo realizada pelo grupo e ainda orienta que a população não realize o pagamento. "Viemos aqui pedir que não é da nossa doutrina tais atitudes, pedimos que todos, sem exerção, não façam qualquer tipo de transferência bancárias para esses falsos integrantes e ignorem, em imediato, pois tais áudios e ligações não passam de atitude de golpistas", diz o trecho do texto.
Segundo uma fonte do Portal A TARDE, os responsáveis pela manobra "são grileiros urbanos que agem estes empreendimentos". O intuito seria forçar uma queda no preço dos imóveis quitados e assim os arremataram a baixíssimo custos.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil que informou que "um boletim de ocorrência foi registrado na 13ª Delegacia Territorial de Cajazeiras que está apurando o fato. Detalhes não serão divulgados para não atrapalhar o decorrer da investigação".
Caso
No final de janeiro, moradores e comerciantes da Lagoa da Paixão, em Valéria, Bosque das Bromélias, no Jardim das Margaridas, e da Fazenda Grande II, em Cajazeiras, foram surpreendidos com o comunicado.
A denúncia foi feita por um morador do Conjunto Residencial Fazenda Grande 2 - Pedra de Xangô, que fez um vídeo relatando a ação dos criminosos. No comunicado deixado nos apartamentos, a facção faz ameaças:
"Estamos vindo através deste comunicado informar que todos os moradores do Conjunto Residencial Fazenda Grande 2 - Pedra de Xangô, Conjunto Lagoa da Paixão, Bosque das Bromélias, pagar R$ 200,00 (duzentos reais) por apartamento e R$ 500,00 (quinhentos reais) por ponto comercial. Aqueles que não contribuir, será expulso do apartamento e ponto comercial da comunidade, as cobranças serão realizadas por "de menor". Evite perder seu apartamento, seu comércio. Só lembrando que "X9", polícia na comunidade é morte, sem massagem", diz a carta.
Após receber a "correspondência", o morador, aterrorizado, pede providências. "Chamando atenção da imprensa, polícia, Caixa Econômica Federal para prestarem atenção nisso. Eu peço que vocês compartilhem, porque o tráfico de drogas está cobrando aluguel, tanto de comerciantes, como de moradores. Se não pagar, é expulso do apartamento aqui do Minha Casa, Minha, Vida".
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