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LUTO

Filho de baiana que morreu no Barradão se despede: ‘Continuar legado’

Adauto Aragão dos Santos esteve no Cemitério Bosque da Paz, para o sepultamento de Iracema Aragão

Por Gabriel Moura e Gabriel Gonçalves

21/06/2024 - 14:51 h
Imagem ilustrativa da imagem Filho de baiana que morreu no Barradão se despede: ‘Continuar legado’
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Um dos filhos da baiana Iracema Aragão, de 65 anos, que morreu na noite de quinta-feira, 20, enquanto trabalhava no estádio do Barradão, em Salvador, conversou com o Portal A TARDE no início da tarde desta sexta, 21, e afirmou que continuará o legado da mãe.

“Ela falou: ‘Tome conta do meu legado’. Então, vamos tentar fazer isso’. Estamos aí, para dar continuidade ao legado dela”, falou Adauto Aragão dos Santos, enquanto se despedia da mãe, no cemitério Bosque da Paz.

Leia mais sobre o assunto:

- Baiana morre dentro do Barradão em jogo do Vitória contra Atlético-MG
- Associação emite nota de pesar após falecimento de baiana no Barradão
- Vitória emite nota de pesar para baiana que faleceu no Barradão

O filho da baiana, que também trabalha na venda de acarajé, contou que Iracema era portadora de doença cardíaca e usava marcapasso.

“Não era para ela ir trabalhar. Ela que gosta de trabalhar, é da correria. Ninguém fazia ela voltar atrás. Ela, na insistência, foi. Eu até queria ir no lugar dela. Falei com ela: ‘Quer que eu vá no lugar da senhora? A senhora não está muito legal, eu vou com as meninas e a senhora fica em casa’. Ela disse: ‘Não, não, eu vou para o Barradão’”, contou Adauto.

De acordo com o filho de Iracema, para ela, trabalhar era um lazer. “Gostava de ver os fregueses dela no Barradão, na Concha Acústica também - ela vendia dentro da Concha Acústica. Ver os clientes dela era o melhor para ela. Ela amava. Conversava com todo mundo, brincava, xingava todo mundo, todo mundo dava risada”, disse o rapaz, que descreveu a mãe como uma pessoa feliz.

Adauto descreveu a mãe como brincalhona, alegre, transparente e bonita
Adauto descreveu a mãe como brincalhona, alegre, transparente e bonita | Foto: Arquivo pessoal

“Brincalhona, alegre, transparente e bonita. Linda como sempre”, falou.

Adauto contou que estava trabalhando quando recebeu a notícias de que a mãe havia passado mal.

“Eu estava na minha barraca, trabalhando, e foi aí que a menina veio dar a notícia. Tive que fechar minha barraca para poder sair correndo, mas não teve jeito. Agora é colocar Deus na frente, no comando, rezar muito que Deus coloque ela em um bom lugar e dar continuidade ao trabalho dela”, concluiu.

Teatro Castro Alves se manifesta

Através de seu perfil no Instagram, a administração do Teatro Castro Alves se manifestou nesta sexta-feira sobre a morte de Iracema.

“Com profundo pesar, o Teatro Castro Alves lamenta o falecimento de Iracema Aragão dos Santos, querida baiana de acarajé que por muitos anos trabalhou na Concha Acústica do TCA. Iracema nos deixou na noite da última quinta-feira (20), aos 65 anos, enquanto trabalhava como baiana no estádio do Barradão. Ela atuava há mais de quatro décadas na profissão. Iracema será sempre lembrada por seu sorriso acolhedor e pela alegria com que recebia a todos. Nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento de dor. Que sua memória e seu legado de carinho e sabor permaneçam eternos em nossos corações. 🤍”, postou.

Relembre caso

Iracema morreu dentro do estádio Manoel Barradas, o Barradão, durante a partida entre o Vitória e o Atlético Mineiro, pela Série A do Brasileirão. Ela trabalhava no Barradão há mais de 30 anos e tinha mais de quatro décadas na profissão.

Segundo a amiga da mulher, a também baiana de acarajé Adriana Brito, Iracema chegou a ser atendida por uma ambulância da Vitalmed e depois encaminhada para uma do Samu, mas não resistiu.

"Ainda não temos o laudo oficial, mas ela começou a ter um mal súbito e morreu. A gente crê que ela teve uma parada cardíaca, porque ela tinha feito uma cirurgia no coração e usava marcapasso. Ontem ela foi para uma consulta e a médica falou que o marcapasso tinha saído do lugar, que ela estava com uma veia entupida e que o coração estava batendo bem fraco. Ela tinha outra consulta para ir amanhã e tinha que repousar. Mas ela era muito teimosa e veio trabalhar. Chegou aqui ela passou mal no próprio tabuleiro. Uma ambulância de plano particular socorreu e depois ela foi para uma do Samu, mas já chegou na segunda sem vida", contou.

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Tags:

Acarajé cultura baiana doença cardíaca falecimento no trabalho legado familiar nota de pesar

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