INVESTIGAÇÃO
Homem que conheceu dentista morto é liberado após depoimento
O autor do homicídio deixou o apartamento na madrugada do dia 28 e levou pertences e o carro da vítima
Por Da Redação
Um homem que esteve com o dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, dias antes dele ser assassinado, esteve no Departamento de Proteção à Pessoa (DHPP), para prestar depoimento, de forma espontânea, na última quarta-feira, 29. Ele é tratado pela Polícia Civil como um dos suspeitos do crime. As informações são da TV Bahia.
Os dois teriam se conhecido através de um aplicativo de relacionamento no dia 16 de novembro e se encontraram um dia depois. Durante o depoimento, o homem contou à polícia que ficou no apartamento de Lucas Maia até o dia 20.
O homem não foi preso porque não havia motivos que justificassem um mandado de prisão provisório. Ele tem residência fixa e mais de um emprego.
Não é possível confirmar que o homem que se apresentou seria o mesmo que aparece nas imagens registradas pelas câmeras de segurança, que não mostram o rosto do suspeito. A Polícia Civil já identificou que mais pessoas entraram no imóvel entre os dias 20 e 28 de novembro.
O crime
Lucas foi encontrado morto por volta das 16h30 da terça-feira, 28, após um amigo pegar a chave do apartamento dele com uma diarista e ir ao local. O corpo estava amarrado, em estado de gigantismo. Ele estava desaparecido desde a quinta-feira, 23.
Amigos de Lucas apontam que o suspeito de matar o dentista teria ficado hospedado no apartamento da vítima entre o sábado, 25, até a terça-feira, 28. Imagens de câmeras de segurança que mostram o trajeto do suspeito estão ajudando a Polícia Civil na elucidação do caso.
O autor do homicídio deixou o apartamento na madrugada do dia 28 e levou pertences e o carro da vítima. A Polícia identificou que o suspeito fez um percurso de uma hora com o carro da vítima antes de abandonar o veículo na região da Avenida Vasco da Gama, próximo da região do Vale da Muriçoca, a cerca de 2,5 quilômetros do edifício.
A polícia investiga a possibilidade de que uma outra pessoa tenha esperado o suspeito, em um outro carro, no ponto que ele deixou o veículo da vítima.
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