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Justiça concede liberdade provisória a professor de capoeira

Givanildo Conceição passou por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira

Publicado sexta-feira, 27 de outubro de 2023 às 12:22 h | Atualizado em 27/10/2023, 12:27 | Autor: Alex Torres e Bianca Carneiro
Decisão ainda cabe recurso
Decisão ainda cabe recurso -

Após audiência de custódia na manhã desta sexta-feira, 27, a Justiça concedeu liberdade provisória ao professor de capoeira Givanildo Neves Conceição, de 38 anos. O docente foi acusado de importunação sexual por alunas do Colégio Dom Pedro I.

A informação foi confirmada pela equipe de reportagem do Portal A TARDE, que teve acesso à decisão. Givanildo chegou a ser algemado após a audiência realizada na Central de Flagrantes, de onde foi conduzido para uma delegacia. A decisão ainda cabe recurso.

Ao Portal A TARDE, o advogado de Givanildo, Madson Sousa, disse que a situação entre o professor e as alunas não passou de um "mal entendido". Segundo a defesa, ele ainda teria sido convidado por uma das alunas e passou pela portaria normalmente, não tendo sido barrado em momento algum.

Questionado se Givanildo sustenta essa versão em depoimento, o advogado Madson Sousa relatou ao Portal A TARDE que ele manteve a mesma.

Entenda o caso

Na quarta-feira, 25, Givanildo foi acusado de importunação sexual por, pelo menos, oito alunas do Colégio Don Pedro I, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador. Ele havia sido convidado para aulas de capoeira por um dos professores da instituição, na segunda e terça-feira. No dia seguinte, ele compareceu novamente ao local, mas, a princípio, 'sem autorização' e estudantes acusaram dele ter mexido nas partes íntimas delas.

De acordo com pais das vítimas, o número de jovens assediadas seria ainda maior, uma vez que algumas das estudantes não prestaram queixa, mas relataram os abusos em grupo de WhatsApp. Eles acreditam que mais de 10 alunas, com idades entre 11 e 14 anos, podem ter sido vítimas de Givanildo. 

Por meio de comunicado, o Colégio Dom Pedro I negou que o acusado seja funcionário da instituição e afirmou que desconhece o suposto convite feito por uma aluna para ele retornar ao local.

A escola reiterou que repudia veemente qualquer ato de importunação sexual ou assédio e se colocou à disposição de família e alunos para prestar todo apoio necessário. A unidade de ensino também afirmou que disponibilizará imagens de circuito interno para auxiliar as equipes na apuração dos fatos.

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