SAÚDE PÚBLICA
Carne com tuberculose é retirada de circulação em cidade baiana
Agentes da Adab e da Vigilância Sanitária localizaram os 100 quilos da carne após denúncias

Por Redação

Uma operação conjunta entre a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e a Vigilância Sanitária de Ibicaraí, no sul do estado, impediu a comercialização de 100 quilos de carne imprópria para o consumo humano. O material, com lesões compatíveis com tuberculose bovina foi encontrado na última sexta-feira, 20, armazenado em uma câmara fria de uso coletivo disponibilizada pela prefeitura para açougueiros da cidade.
A descoberta aconteceu após uma denúncia anônima e segundo a médica veterinária Lorena Silva, da Adab, a carne ainda não estava exposta, mas seria vendida no sábado, 21, dia de feira tradicional no município. A tuberculose bovina é uma zoonose de origem bacteriana e representa risco grave à saúde pública, podendo ser transmitida ao ser humano pela ingestão da carne contaminada ou pelo ar.
Como o responsável pela carne não foi localizado, a ação foi direcionada ao operador da câmara fria. A equipe da Adab lavrou os termos de apreensão e inutilização do produto, que foi imediatamente descartado, seguindo o protocolo adotado em casos de abate clandestino.
Lorena explicou que, se o dono da carne tivesse sido flagrado no local, ele poderia ter sido levado à delegacia, por se tratar de um crime contra a saúde pública. Embora não tenha havido prisão, em casos de reincidência, o responsável pode ser responsabilizado criminalmente.
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A veterinária alertou ainda que o consumo desse tipo de carne representa risco elevado, principalmente para pessoas em grupos de risco. "A ingestão dessa carne, principalmente para grupos de risco, pode acabar infectando o ser humano com a mesma doença que tinha no animal, no caso a tuberculose. [Isso pode ocasionar] Vários sintomas complicados, como febre, emagrecimento do abdominal, diarreia, fraqueza, problemas respiratórios e, a depender do grau de infecção da pessoa e até mesmo do público-alvo atingido, pode levar até a óbito", concluiu a médica. As informações são do G1.
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