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DESAPROVOU

PEC da Blindagem: Angelo Coronel se une a Otto e Wagner

Em vídeo postado em seu perfil nas redes sociais, nesta segunda-feira, 22, senador afirmou que PEC não atende expectativas da sociedade

Yuri Abreu

Por Yuri Abreu

22/09/2025 - 19:05 h | Atualizada em 22/09/2025 - 19:55
Senador Angelo Coronel (PSD-BA)
Senador Angelo Coronel (PSD-BA) -

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) revelou como deve votar na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada na semana passada, pela Câmara dos Deputados, e que foi enviada para a Casa Alta.

Em um vídeo postado nas redes sociais (veja abaixo), nesta segunda-feira, 22, o pessedista se juntou aos outros dois senadores que representam a Bahia, Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT), e defendeu o arquivamento do texto, apontando que a Proposta não atende as expectativas do povo brasileiro.

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Quero dizer que também votarei pelo arquivamento desta matéria
Angelo Coronel - Senador (PSD-BA)

"Recebi o texto que foi aprovado na Câmara, olhei, e vi que essa PEC precisa ser arquivada. Essa PEC não vem atender a expectativa do povo brasileiro. Então, seguindo a tendência do nosso partido PSD, do nosso presidente Otto Alencar, que já tinha se posicionado, eu quero aqui dizer que também votarei pelo arquivamento desta matéria", afirmou Coronel.

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Otto define data de votação para "sepultar" projeto

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), disse que pretende votar, na próxima quarta-feira, 24, a PEC da Blindagem, durante reunião do colegiado.

O congressista pontuou que se o relator do texto na Casa, Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentar o relatório dele sobre a PEC até lá, o texto será colocado como prioridade na lista de votações da CCJ — o emedebista já antecipou que o parecer dele será pela rejeição da Proposta.

"[Vou pautar] para sepultar de vez esse assunto no Senado", disse Otto à Globonews, no domingo, 21. Ele acrescentou que o texto é "murro na barriga e tapa na cara do eleitor".

Segundo críticos ao texto, a PEC, na prática, inviabilizará a abertura de ações penais contra deputados e senadores. Na Câmara, a matéria foi articulada por parlamentares do Centrão, que votou em peso pela aprovação da proposta. O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários, no primeiro turno. E o placar foi de 344 a 133, no segundo.

"Crime organizado vai comprar partidos", afirma senador

Em entrevista ao UOL, Otto Alencar fez um grave alerta sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. Para o pessedista, caso a proposta passe pelo Senado, ela vai atrair facções criminosas, como o PCC, para a política. "A PEC da Blindagem põe crime organizado na política. Se aprovar, o crime organizado vai comprar esses partidos de aluguel", afirmou.

Já em outra entrevista à Globonews, na semana passada, o congressista já havia lembrado que organizações criminosas estão se infiltrando em prefeituras. Ao comandar municípios, disse Otto, conseguem desviar recursos públicos usando licitações direcionadas e empresas de fachada.

Jaques Wagner chama texto de 'vale-crime'

O senador Jaques Wagner (PT-BA) foi enfático nas suas críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados. Em entrevista ao UOL, na última sexta-feira, 19, o congressista afirmou que o texto é uma espécie de "vale-crime".

O petista ainda definiu a proposta como "PEC da Malandragem" e reafirmou, assim como outros senadores, que a matéria não vai passar na Casa Legislativa.

"Eu vejo a manifestação de várias lideranças, de vários partidos e não vejo a menor chance da chamada PEC da Malandragem prosperar, porque eu acho que ela é um vale-crime, é como se a gente construísse um vale-crime. Eu fiz um crime hoje, vou investir algo para me eleger, me elejo, aí o Congresso é que tem que autorizar eu ser processado. Essa é uma tentativa de copiar a Constituição de 88, equivocadamente [...] É bom lembrar que em 88 a gente estava saindo de uma ditadura militar", disse ele.

"A tentativa de dizer que esse é o texto condicional é querer aplicar, em conjunturas totalmente diferentes, conceitos que podem caber no determinado momento, mas que não cabe mais hoje no funcionamento normal e ampliado. Querer botar o presidente nacional [...] pode escrever que se isso passa, daqui a pouco, eles vão querer estender para presidente estadual, para presidente municipal, ou seja, é um absurdo o cidadão se sentir protegido dessa forma", completou Jaques Wagner.

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Tags:

Angelo Coronel JAQUES WAGNER otto alencar pec da blindagem Senado

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