BAHIA
CEO da Petrobahia fala de impacto na economia com eleição nos EUA
Thiago Andrade comentou sobre perfil protecionista do presidente eleito, Donald Trump
Por Lula Bonfim e Eduardo Dias
CEO da Petrobahia, Thiago Andrade comentou nesta sexta-feira, 8, sobre perfil protecionista do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o impacto gerado na economia brasileira, em especial na produção e importação de etanol. Empresário participou do XVI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, no Complexo Costa do Sauípe Eco Resort.
“Eu enxergo que a eleição do presidente Donald Trump vai criar um sistema protecionista na economia americana. Isso é indiscutível. Sobre o ponto de vista do Etanol, eu particularmente entendo que o Brasil tem isso como a sua principal fortaleza. E por mais que os EUA tenham uma representação significativa no mundo, em termos de produção, acredito muito no desenvolvimento das soluções aqui", afirmou Thiago ao Portal A TARDE.
O encontro reúne as principais entidades para discutir temáticas ligadas ao setor. Com o tema ‘A Revenda e o Brasil que Queremos’, o evento conta com o apoio do Governo do Estado e segue até o dia 10 de novembro.
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Thiago pontuou ainda que a Bahia tem investido em soluções de produção para diminuir o alto índice de importação do etanol consumido no estado.
“A Bahia importa hoje 80% de todo etanol que ela consome, mas essa importação são de outros estados, de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, chega produto de todas essas regiões para cá. Existem uma série de iniciativas que a Petrobahia integra, como investir em uma planta de etanol de milho no Oeste e a gente acredita muito nisso. Outro braço de baixo carbono que a gente acredita muito é o projeto de gás natural para longe do duto, com carreta e isocontainers, um processo de GNL super inovador que acho que vai criar uma superestrutura moderna para a gente. O Brasil nesse quesito tem uma grande oportunidade para trabalhar", destacou o CEO.
Sobre a Refinaria de Mataripe, atualmente privatizada e comandada pela Acelen, Thiago acredita que o processo de terceirização foi "importante" para o Brasil.
"A refinaria ter sido privatizada foi muito importante para a indústria do petróleo no Brasil, em especial para a Bahia. Você tinha uma série de problemas, de cunho de manutenção, de outros aspectos também, que com a chegada da Acelen teve um impacto muto grande no sentido de investimento em cousas que precisavam. A produção aumentou, a capacidade e qualidade melhorou. Há uma série de benefícios nesse processo e eu, particularmente, acredito que a privatização da indústria de refino no país é importante", disse.
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