Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > BAHIA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

COMPULSORIAMENTE

Desembargadora investigada por venda de sentenças é aposentada

Segundo o CNJ, Sandra Inês participou de esquema de 'rachadinha'

Por Redação

11/12/2024 - 9:48 h
Imagem ilustrativa da imagem Desembargadora investigada por venda de sentenças é aposentada
-

A desembagadora Sandra Inês Rusciolelli Azevedo, alvo de investigação por venda de sentenças judiciais, foi aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão, que aconteceu por unanimidade, é de terça-feira, 10. Com isso, a magistrada terá os vencimentos proporcionais por tempo de serviço.

Leia Mais:

>> Afastadas do TJ-BA, desembargadoras ganharam R$ 126 mil em 2023

>> Empresário condenado por homicídio ganha direito à prisão domiciliar na Bahia

>> Desembargador da Bahia que 'libertou' fundador do BDM é aposentado

A decisão foi tomada pelos conselheiros que julgaram procedente o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que verificou o descumprimento de deveres funcionais pela magistrada.

Sandra Inês era investigada por participar de um esquema de venda de sentenças envolvendo terras no oeste do estado. A decisão também confirma a existência de um esquema de “rachadinha”, em que ela cobrava parte da remuneração dos servidores nomeados no gabinete que liderava.

A apuração do processo administrativo disciplinar (PAD) identificou que desde 2016, antes mesmo das denúncias formais sobre o caso, a desembargadora participava de conversas sobre a exigência de até 75% do vencimento dos funcionários. Isso derrubou a alegação da defesa de Sandra Inês, que afirmava que ela não sabia do pedido de dinheiro.

Conforme a relatora do PAD, as vagas foram preenchidas sistematicamente por “pessoas sem expertise técnica, ou de seu círculo pessoal, ou com necessidades de emprego”.

Já de acordo com o MPF, a desembargadora e os outros réus teriam atuado em diferentes processos para atender aos interesses de uma empresa agropecuária, garantindo-lhe a propriedade de imóveis rurais. Em troca, os envolvidos receberiam cerca de R$ 4 milhões, sendo que, R$ 2,4 milhões teriam sido efetivamente pagos.

A magistrada estava afastada desde 2020, quando iniciaram as investigações da "Operação Faroeste".

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

aposentadoria compulsória desembargadora aposentada faroeste rachadinha Sandra Inês

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Ferros-velhos dão prejuízo milionário ao estado e entram na mira da PC

Play

Operação desmantela fraude fiscal milionária na BA e DF

Play

Ônibus que transportava estudantes é destruído pelo fogo em Jequié

Play

Batida entre dois ônibus e uma carreta deixa cinco mortos e 21 feridos

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA