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Bahia
Embasa aumenta produção de água para enfrentar calor no Oeste da Bahia
Municípios têm registrado temperaturas na média de 40º C
Com o objetivo de garantir a regularidade do abastecimento, num momento em que o fenômeno El Niño tem mantido a temperatura na média dos 40º C e reduzido a umidade relativa do ar, levando a um aumento do consumo de água pela população, a Embasa, Empresa Baiana de Águas e Saneamento, decidiu captar mais água no rio São Francisco para aumentar a produção de água tratada em cerca de 20%, do município de Ibotirama.
Situado no Vale do São Francisco, o município chegou a registrar 40,8º C, a maior máxima de temperatura entre as cidades brasileiras, resultando em um onda de calor extremo, na cidade.
O gerente da Embasa de Ibotirama, Altamir Bastos, afirma que o período tem sido desafiador para as equipes que trabalham na operação do sistema. “Aliado ao aumento do consumo, as oscilações da energia elétrica também têm prejudicado o funcionamento das bombas e equipamentos e, neste período, a retomada do fornecimento de água, após interrupção do sistema para manutenção ou por falta de energia elétrica, se torna mais lenta devido ao aumento do consumo. Faltas de água podem ocorrer ao longo do dia, mas existe uma regularidade diária no abastecimento para atender a população”, explica
Juntamente com Ibotirama, as demais cidades atendidas pela Embasa no oeste da Bahia, como Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santana também viram o consumo de água crescer com as altas temperaturas desencadeadas pelo El Nino. “Estar em uma cidade que tem o rio São Francisco passando ao lado, como é o caso de Ibotirama, aumenta a exigência do morador em relação à prestação do serviço. Vale lembrar que, num cenário de extremo calor como o que estamos vivendo agora, ter uma caixa d´água no imóvel para atender as necessidades diárias de seus ocupantes é uma forma segura de se ter acesso à água no domicílio durante intermitência no fornecimento de água pela rede distribuidora”, afirma o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira.
A expectativa é de que em novembro ocorra uma redução do calor devido a chegada chegada das chuvas.
