BAHIA
Escoteiros dão show no desfile do 2 de Julho
Diversas tropas de escotistas se apresentaram nesta terça-feira, 2, em Salvador
Por Artur Soares | Portal Massa!
O desfile do Dia da Independência da Bahia também teve uma parte reservadas para os pequenos escoteiros. As tropas mirins encantavam o público, ao mesmo tempo que mostravam a disciplina de verdadeiros soldados. Porém, se engana quem pensa que apenas as crianças podem participar dessa festa.
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"A função do adulto escotista é acompanhar os jovens nas atividades, ajudá-los em seu desenvolvimento. O princípio do escotismo é aprender fazendo, então a gente os acompanha para que os jovens possam se desenvolver nas atividades que são propostas para eles", disse Danilo Matos, 45, membro dos Escoteiros do Mar Luiz Tarquínio.
Com a entrada dos filhos no grupo em 2019, Danilo também se sentiu motivado a fazer parte.
Para ele, as atividades do escotismo servem como uma forma de desenvolver a independência nos jovens logo cedo. "O que a gente busca é que os jovens se tornem adultos, independentes, ativos, que sejam bons exemplos para a sociedade e que possam contribuir para ela", analisou.
Desfilando como escoteiro no 2 de Julho pela primeira vez, Danilo afirmou estar honrado com essa oportunidade. "Eu tenho muito orgulho desse dia. É uma data muito importante e eu me sinto muito honrado de estar participando dessa comemoração", declarou.
O movimento dos escoteiros no Brasil esbanja uma organização digna de um exército. Luciano Bacelar, 53, é escoteiro há 38 anos e atualmente é diretor regional da área de crescimento e expansão da União dos Escoteiros do Brasil. Pelo segundo ano consecutivo, Luciano exerceu a função de organizador do desfile das tropas de escoteiros.
"Quando nós fazemos um trabalho por gostar não é um desafio, é uma alegria. Quando a gente gosta do que está fazendo, passa rapidinho, os problemas não existem", garantiu.
Ele também destacou a importância de valorizar o Dia da Independência da Bahia dentro do movimento escotista. "Por serem baianos, eles (os escoteiros) precisam saber que essa foi parte da história dos nosso conterrâneos. É um marco que eles devem respeitar e valorizar", pontuou.
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