OPERAÇÃO USG
Esquema de corrupção na Saúde é desarticulado em prefeitura baiana
Desvio de verbas públicas ultrapassa R$ 12 milhões e tem nove investigados
Por Redação
![Operação USG foi deflagrada nesta terça-feira, 17.](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1290000/1200x720/Esquema-de-corrupcao-na-Saude-e-desarticulado-em-p0129975700202412170657-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1290000%2FEsquema-de-corrupcao-na-Saude-e-desarticulado-em-p0129975700202412170657.jpg%3Fxid%3D6484098%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1734489347&xid=6484098)
Um esquema de corrupção que teria desviado R$ 12 milhões de recursos públicos da saúde foi desarticulado pela Polícia Civil que deflagrou a “Operação USG”, na manhã desta terça-feira, 17, no município de Formosa do Rio Preto, localizado no Oeste baiano, e nas cidades de Corrente e Bom Jesus, no Piauí.
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As ações dos policiais civis do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) identificaram fraudes em licitações e contratações, entre outros crimes decorrentes de irregularidades na execução de contratos de serviços médicos, praticados por uma associação criminosa composta por servidores do município de Formosa do Rio Preto e das duas cidades piauienses.
Equipes do Draco cumprem mandados judiciais em residências de médicos, “laranjas”, de políticos, ex-secretários municipais de saúde e também em clínicas e postos de saúde, localizados na cidade baiana distante 1.026 Km de Salvador e no Piauí. Entre as ações, o Departamento também executou o bloqueio dos valores desviados, presentes em contas de três clínicas que possuem contratos com o município baiano, além das pessoas investigadas.
O esquema
As apurações do Draco encontraram evidências que apontam diversas irregularidades na Secretaria de Saúde de Formosa do Rio Preto: exames incompatíveis, a exemplo de ultrassonografias transvaginais em pacientes do sexo masculino, pagamentos por serviços médicos não prestados à população, plantões fictícios, listas fraudulentas de pacientes, números de exames destoantes da realidade, além da utilização de empresas de fachadas para promover a destinação ilícita de recursos.
A partir dos materiais coletados nas diligências da Operação USG, o Draco irá ampliar as investigações, estimando a possibilidade da participação de outros suspeitos e de valores desviados além do que foi encontrado até esta fase das apurações.
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