ALVO DE OPERAÇÃO
Facção estaria recebendo drogas escondidas em eletrodomésticos novos
A polícia apura a origem dos entorpecentes e como funcionava o esquema de recebimento
A polícia investiga se a organização criminosa alvo da Operação Astreia, deflagrada em três estados, recebia entorpecentes e armas escondidos em eletrodomésticos novos. Durante cumprimento de mandado de prisão nesta terça-feira, 20, os materiais foram achados dentro de um forno elétrico que estava embalado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), uma pistola e tabletes de maconha foram encontrados na casa de um integrante da facção, na cidade pernambucana de Petrolina.
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"Estamos com as equipes nas ruas, cumprindo as ordens judiciais e buscando todos os materiais ilícitos. A Operação Atreias é mais uma iniciativa integrando as forças federal e estadual da Bahia", declarou o Delegado Regional da Polícia Federal, Marcelo Siqueira.
Equipes da PF, da Cipe Caatinga, da SSP e do Bepi de Pernambuco participam da operação, batizada de "Astreia". Desde as primeiras horas da manhã, mais de 70 Policiais Federais cumprem nove mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca apreensão.
As investigações revelaram conexão do grupo criminoso investigado com uma série de delitos, dentre eles, tráfico de drogas, armas e homicídios, aumentando significativamente a violência local.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Tráfico de Drogas e Lavagem de Dinheiro, cujas as penas somadas pode chegar a 33 anos de reclusão. Caso seja comprovado homicídio, a pena é de 12 a 30 anos.
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