BAHIA
Familiares confirmam morte de policial envolvido em acidente
Policial estava internado no HGE desde o dia 4 de fevereiro, quando sofreu um acidente com viatura
Por Da Redação
O policial civil Yago da França Souza, de 39 anos, que estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, desde que sofreu um acidente com capotamento de uma viatura na BA-233, no dia 4 de fevereiro, teve a morte confirmada por familiares na manhã desta quinta-feira, 17.
A Polícia Civil informou que a morte foi confirmada na noite de quarta-feira, 16. Uma avaliação inicia feita poucos dias depois do aciente constatou a morte cerebral, mas a confirmação da condição só aconteceu após uma nova avaliação.
O acidente aconteceu na manhã de sexta-feira, 4, no trecho do povoado Alto Vermelho/Santa Quitéria, entre Itaberaba e Ipirá. A viatura seguia de Ipirá para Salvador transportando quatro presos para a sede do Serviço de Polícia Interestadual (Polinter), quando capotou.
Dois policiais lotados na 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Seabra) tiveram a morte confirmada no mesmo dia. Já Yago foi transferido para o HGE. Os presos também se feriram.
Falso médico
No HGE, a família de Yago ainda precisou enfrentar uma nova situação. Um homem que se passava por médico no hospital esteve em contato com os familiares e informou que o investigador estava respondendo aos estímulos: apertando a mão e os olhos.
De acordo com a Polícia Cívil, o falsário estava vestido de jaleco e com estetoscópio na UTI do HGE quando passou a fornecer informações a familiares acerca do quadro de saúde do investigador. Além disso, ele divulgou áudios com informações falsas sobre o estado de saúde do policial.
O falso médico, de prenome Fábio, portava apenas uma identidade da Argentina e não apresentou nenhum tipo de documento que o habilitasse para o exercício da medicina. Ele foi apresentado na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), onde foi autuado em flagrante por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. O suspeito foi liberado no dia seguinte depois após pagamento de fiança.
A defesa de Fábio alegou que a prisão aconteceu de forma arbitrária, visto que o acusado teria se identificado como estudante de medicina e não como profissional formado. O processo em que ele é investigado por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica agora está sob segredo de Justiça.
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