PARALISAÇÃO
Greve de ônibus na RMS? Saiba como está o transporte nesta terça-feira
Rodoviários da Avanço Transportes e empresários voltam a se reunir para definir situação

Por Victoria Isabel

Na última quinta-feira, 9, os trabalhadores da empresa Avanço Transportes decidiram paralisar todos os serviços a partir da 0h desta terça-feira, 14. Contudo, após uma reunião realizada nesta segunda-feira, 13, o Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos decidiu que os ônibus da empresa continuariam circulando na manhã desta terça, e que uma nova reunião seria feita para definir se haverá ou não a paralisação dos trabalhadores.
"O Sindicato concordou com os empresários e acatou suspender a greve, contudo, manter o estado de greve para possível paralisação", afirmou o sindicato em nota.
De acordo com os rodoviários, o protesto ocorre em razão de cortes de linhas, redução de horários e descumprimento da Convenção Coletiva. Se confirmada, a greve afetará os municípios da Região Metropolitana de Salvador atendidos pela empresa:
- Lauro de Freitas
- Camaçari
- Candeias
- São Francisco do Conde,
- Madre de Deus
- Santo Amaro
- Simões Filho.
Nova reunião
A nova reunião está marcada para as 9h desta terça-feira, na garagem da Expresso Vitória, com a presença dos empresários do transporte metropolitano. Segundo a categoria, o objetivo é discutir alternativas.
"Amanhã estaremos na reunião com todos empresários para de uma forma consciente remover a Avanço Transportes de forma definitiva sem mais prejuízos a população", destacou a categoria.
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Durante uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 13, com a direção do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos, o proprietário da empresa Avanço Transportes afirmou que não tem condições de manter a operação das linhas metropolitanas nos moldes exigidos pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
Segundo o empresário, fatores como o aumento de veículos clandestinos, a defasagem na tarifa e a integração com o metrô têm comprometido a sustentabilidade do sistema.
Questionado sobre o subsídio repassado pelo Governo do Estado, o proprietário reconheceu o apoio, mas afirmou que o valor “não é suficiente e chegou tardiamente” para evitar a crise operacional.
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