ASSEMBLEIA
Greve no transporte metropolitano é adiada na RMS; saiba cenário
Paralisação dos rodoviários do sistema de transporte metropolitano estava marcada para esta terça
Por João Grassi | Portal Massa e Luan Julião

Os rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (RMS) realizaram uma assembleia nesta segunda-feira, 27, às 15h, para analisar uma possível proposta das empresas de transporte público e decidir se mantêm o indicativo de greve, previsto inicialmente para terça-feira, 28, mas paralisação, no entanto, foi adiada até o dia 4 de fevereiro.
Em entrevista ao Grupo A Tarde, o presidente do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindimetro), Mário Cleber, explicou que a decisão de adiar a greve foi tomada a pedido do Governo do Estado, que solicitou mais tempo para as negociações. "Eles solicitaram o adiamento a pedido da determinação do Governo do Estado. A nossa campanha salarial vai até o dia 30 de janeiro. Ele pediu o adiamento até sexta-feira, 30 de janeiro. Marcamos, esperando só o horário agora para marcar a reunião de sexta-feira. E vamos adiar a greve, que seria nesta terça-feira, 28, para a próxima terça-feira, 04. Isso é o mínimo que podemos fazer", afirmou Mário Cleber.
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Os rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (RMS) decidiram adiar, nesta segunda-feira (27), a greve da categoria que estava prevista para acontecer na próxima semana. Contudo, em entrevista ao MASSA!, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários da Região Metropolitana (Sindmetro), Catarino Fernandes, detalhou as principais reivindicações do grupo.
“Estamos pedindo 11% de reposição salarial, uma vez que estamos retomando agora a campanha salarial de 2020, que foi suspensa em virtude da pandemia. Além disso, reivindicamos o reajuste da inflação mais o percentual de 2020, um aumento de 20% no ticket de alimentação para compensar a defasagem desde 2020, a atualização da cesta básica, considerando as altas nos preços, e o descongelamento de cláusulas sociais, como o quinquênio, que está congelado. Também pedimos melhores condições de trabalho, já que, atualmente, as condições estão bastante precárias, inclusive em relação aos materiais utilizados pelos trabalhadores”, explicou Catarino durante assembleia dos rodoviários.
O sindicalista ainda destacou a ausência de uma proposta concreta por parte das empresas de transporte. "Não houve proposta inicial, eles não colocaram nada na mesa ainda, nem apresentaram nenhuma proposta como todos os grandes fazem, mas estão dispostos até a desistir do negócio. Isso é notório na mesa de reunião, além da carta que protocolaram na Agerba, entregando todas as linhas e que irão entregar no dia 15 de fevereiro", concluiu.
A greve, que está sendo adiada, é uma resposta à falta de avanços nas negociações salariais e à insatisfação dos rodoviários com as condições de trabalho e remuneração. O desfecho das discussões será decidido na próxima assembleia, marcada para o dia 31 de janeiro.
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