CRIME
MP denuncia dois por homicídio de paciente em Hospital de Brumado
Segundo a denúncia, a vítima respondia a processo por associação criminosa
Por Da Redação
O Ministério Público estadual denunciou dois homens pelo homicídio de um paciente internado no Hospital Municipal Magalhães Neto, em Brumado, em abril deste ano.
Conforme a denúncia, de autoria da promotora de Justiça Daniela de Almeida, no dia 28 de abril deste ano, por volta das 11h30min, nas dependências do hospital, Wanderson Oliveira e um homem ainda não identificado, efetuaram, ao menos, 22 disparos de arma de fogo contra a vítima Filipe Batista Lobo, que não resistiu aos ferimentos. Ainda segundo a denúncia, homens contaram com o auxílio de Caio Felipe Queiroz, porteiro do hospital, que teria deixado propositalmente a porta aberta para facilitar a fuga dos comparsas.
Wanderson Oliveira e Caio Felipe foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe e dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. Conforme a denúncia, após entrarem no hospital, o denunciado Wanderson e seu comparsa se comunicaram com Caio Felipe, para saber a exata localização da vítima. Após ameaçar uma enfermeira apontando-lhe uma arma de fogo, o homem ainda não identificado passou uma outra arma de fogo ao denunciado Wanderson, conhecido como “Papito”, e dirigiram-se à sala de raio-X, local onde estava a vítima Filipe.
De acordo com a promotora de Justiça, o crime foi praticado por motivo torpe, relacionado à guerra de facções e à disputa por pontos de tráfico de drogas. Segundo a denúncia, a vítima respondia a processo por associação criminosa armada e porte de arma de fogo, suspeita de integrar uma facção criminosa, além de ser investigada por participação em dois homicídios ocorridos na região.
O caso
Na época do fato, a direção do hospital informou que Felipe Batista tinha dado entrada na unidade de saúde na manhã de sábado (27), após sofrer uma tentativa de homicídio na casa em que morava, no bairro Baraúna. No hospital, ele foi atendido, passou por uma cirurgia e estava internado.
Ainda de acordo com a direção do hospital, o crime foi cometido por dois homens, que se passaram por pacientes. Eles mostraram uma arma para a enfermeira quando "faziam a triagem" e a obrigaram a dizer o local onde Felipe Batista estava.
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