POLÍCIA
Polícia desativa laboratório de drogas durante operação em Salvador
A Operação Proteger contou com o trabalho de 120 policiais
Por Redação
Um laboratório de drogas foi desativado pela Polícia Civil no bairro da Engomadeira, em Salvador, nesta quarta-feira, 15, durante a Operação Proteger – Fase 1. No local, foram encontrados insumos destinados à fabricação de entorpecentes. A ação foi coordenada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (DENARC).
Além da desativação do laboratório, equipes policiais realizaram uma medida administrativa no Complexo Penal Masculino de Salvador, onde dois celulares utilizados por lideranças criminosas para planejar atividades ilícitas foram apreendidos. Outros quatro aparelhos foram confiscados em buscas realizadas em diferentes pontos da cidade, totalizando seis celulares apreendidos.
A Delegada-geral da Polícia Civil, Heloisa Brito, explica que essas operações são de grande importância para o trabalho de identificação e mapeamento que é feito pela instituição.
"Nós entendemos que operações como essa nos ajudam, principalmente porque a gente sabe quem são as pessoas que estão traficando, quem são os líderes. Mas, in loco, quando nós vamos até o bairro, conseguimos mapear e distinguir aquilo que eu chamo de 'o joio do trigo': a casa do trabalhador e a casa que é utilizada como laboratório para o tráfico de drogas, ou como ponto para os traficantes utilizarem", disse a delegada em entrevista a TvRecord
"Isso propicia à Polícia Civil não só elementos de investigação que vão robustecer os nossos inquéritos, os pedidos de prisão e os inquéritos policiais, que é o nosso trabalho, mas também auxilia a própria Polícia Militar no policiamento repressivo. Identificar onde estão essas casas facilita o trabalho e traz elementos de prova, mostrando que, sim, aquele traficante, apesar de não estar lá fisicamente, está dando ordens para que o tráfico aconteça", completou a delegada.
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Durante a operação, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em bairros como Tancredo Neves, Arenoso, Engomadeira e Pernambués, áreas marcadas pela atuação de grupos criminosos. A ação busca capturar suspeitos envolvidos em crimes graves, desarticular redes criminosas e reduzir índices de homicídios e outros crimes letais.
As equipes também realizaram buscas em celas próximas no presídio e seguem mobilizadas para cumprir quatro mandados de prisão em aberto.
A Operação Proteger contou com o trabalho de 120 policiais, com apoio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
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