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16/07/2024 às 6:00 - há XX semanas | Autor: Priscila Dórea

BAHIA

Relatório detalha taxas de adesão vacinal na Bahia; confira

Estado ajuda Brasil a sair da relação dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo

Bebê sendo vacinado no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga com dose de multivacina e poliomielite: Bahia registra alta de imunizações
Bebê sendo vacinado no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga com dose de multivacina e poliomielite: Bahia registra alta de imunizações -

Divulgado ontem, o relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), trouxe uma notícia há muito esperada: o Brasil saiu da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo – chegando a ocupar o 7º lugar no ranking. Uma melhora que pode ser observada também nas coberturas vacinais da Bahia e de Salvador, que mesmo ainda distantes das metas do Ministério da Saúde (MS) – de 90% a 95% -, também têm vacinado mais.

“Estamos enfrentando esse cenário de não conseguir atingir as metas do MS desde 2016, mas a procura por vacina tem aumentado aos poucos nos últimos anos. Não estamos alcançando os 90%, mas a melhoria na cobertura tem sido bem significativa”, garante a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Vânia Rebouças. A vacina contra a poliomielite, por exemplo, estava com uma cobertura de 63% em 2021, subiu para 75,4% em 2022 e para 87,7% em 2023, de acordo com dados do MS - e em 2024 na Bahia, até ontem, essa cobertura estava em 82,4%.

“É uma melhora importante, pois há risco de casos de poliomielite voltarem a surgir no estado, que não notifica um caso desde 1989, justamente pela queda desta cobertura. A pólio, assim como outras doenças, não está mais presente no país por causa da vacina, se a vacinação para, existe o risco real desse vírus voltar a circular”, explica Vânia. Já em Salvador, a cobertura contra a pólio em 2023 foi de 69,05%, e até o momento, em 2024, 69,74%.

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A cobertura vacinal contra a poliomielite - que é dada a menores de um ano e que teve uma campanha intensa no estado em junho - requer uma atenção extra dos órgãos de saúde pela doença causar paralisia, mas não foi a única a crescer nos últimos anos. A cobertura na Bahia da DTP (contra difteria, tétano e coqueluche), foi de 75,8% (2022) para 86,3% (2023) - em 2024, até1 o momento, a cobertura está em 82,3%. Já em Salvador, a imunização foi de 59,0% (2022) para 68,9% (2023) e até o momento em 2024, 70,2%.

Médico e intensivista pediátrico, Cefas Gonçalves Pio de Oliveira, diretor de defesa profissional da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), ressalta que todas as vacinas que devem ser tomadas até o primeiro ano de vida - 18 no total, entre vacinas e reforços - estão disponíveis no SUS. “E todas são importantes. Hoje, muitas informações falsas sobre a vacinação vêm sendo disseminadas, mas é importante ter em mente que a vacina é um direito de toda criança e que nenhuma vacina possui o intuito de fazer mal, muito pelo contrário”, afirma o médico.

Taxas

Um bom exemplo é a baixa cobertura da BCG (contra a tuberculose) e da Hepatite B - tomadas ainda no primeiro mês de vida -, que têm se tornado uma preocupação, sobretudo em Salvador. Ainda de acordo com dados do MS, a cobertura vacinal da BCG em 2022 na capital baiana foi de 49,63% e caiu para 13,37% em 2023 - até a última segunda-feira, 27,32% do público alvo soteropolitano foi vacinado em 2024. Já o imunizante contra Hepatite B só foi parar no braço de 46,14% dos bebês em 2022 e em 10,89% dos bebês nascidos em 2023. Até o momento em 2024, essa cobertura está em 24,71%.

Em meio a tantas fake news, muitos pais e mães se preocupam com os efeitos adversos dessas vacinas, aponta o médico pediatra. “Mas a verdade é que esses efeitos, quando surgem, normalmente são uma febre leve e/ou dor no local, e em nada se comparam às doenças que eles ajudam a prevenir as crianças de terem, doenças essas que podem levar ao óbito. Por isso que, seja qual for a dúvida que você tenha quanto às vacinas, vá até um profissional de saúde e pergunte, que ele terá o maior prazer em explicar a importância da vacinação”, aconselha Cefas Gonçalves Pio de Oliveira.

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