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Bahia
Rodoviários metropolitanos entram em greve às 0h desta terça
Descumprimento de acordo com ex-funcionários da BTM motivou paralisação
Rodoviários do sistema de transporte metropolitano por ônibus entrarão em greve por tempo indeterminado a partir das 0h desta terça-feira, 3.
A decisão ocorre em razão do descumprimento de um acordo firmado entre o sindicato que representa os funcionários, empresas, prefeitura de Lauro de Freitas e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
O acordo envolvia o pagamento de salários atrasados dos trabalhadores da extinta Bahia Transporte Metropolitano (BTM), que deixou de circular no mês de março.
A greve vai afetar as linhas que circulam que têm como destino os terminais Aeroporto, Mussurunga e Retiro, o que atualmente representa quase 80% da frota, atingindo cerca de 300 mil pessoas que utilizam os coletivos diariamente.
"Comunicamos a toda população e imprensa que devido ao descumprimento de acordo firmado na Agerba entre sindicato, empresas, prefeitura de Lauro de Freitas e Agerba que prejudica em sua totalidade os funcionários da extinta BTM Transportes, o qual se refere ao pagamento dos seus respectivos salários atrasados e proventos rescisórios, o qual deveria ter sido honrado na data de 28/04/2022, o qual não se realizou, comunicamos que fica decretada a greve por tempo indeterminado do sistema de transporte metropolitano, atingindo as linhas das empresas Atlântico Transportes, Expresso Vitória, Asa Bela Transportes e Avanço Transportes, a partir das 0h de 03/05/2022, sendo especificamente da madrugada de segunda-feira para terça-feira", diz o comunicado assinado pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários Metropolitano (Sindmetro-BA), Walter Ferreira.
Procurada pelo Portal A TARDE, a Agerba disse que não havia sido notificada sobra a possibilidade de paralisação e, ao saber da informação, marcou uma reunião para o período da período da tarde a fim de intermediar a negociação entre representantes da empresa e trabalhadores, e evitar a paralisação.
