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'Transição energética não é substituição', diz presidente da IBP

Roberto Ardenghy esteve na inauguração do Complexo Eólico Novo Horizonte

Leo Moreira

Por Leo Moreira

03/07/2024 - 16:58 h | Atualizada em 03/07/2024 - 17:25
Imagem ilustrativa da imagem 'Transição energética não é substituição', diz presidente da IBP
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Palavra da moda, a descarbonização é uma das metas para os governos e principais empresas do mundo. Presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP), Roberto Ardenghy, defendeu uma menor emissão de carbono na produção de energia, mas alertou que isso será um processo gradual.

"Quando você pensa em transição enérgica, não é uma substituição, mas uma evolução. Há 100 anos o mundo está saindo do carvão para o petróleo, e há 50 do petróleo para o gás natural. Então no caminho para a energia limpa manteremos a importância dos hidrocarbonetos, que ainda fornecem 80% da energia do mundo. E isso não vai mudar de um dia para a noite. Esse alto consumo deve seguir a até 2070", projeta.

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Além disso, Roberto ressaltou que, além de ser uma potência petrolífera, o Brasil produz o óleo com baixa emissão de CO2. "O Brasil é reconhecido no mundo inteiro por ter uma tencologia local que produz petróleo com baixa emissão de carbono. Por isso o nosso petróleo tem grande aceitação mundial", diz, citando que nossa produção emite um terço de carbono da média global.

Outra defesa que o gestor fez foi a de produção de energia eólica off-shore - ou seja, em mar.

"Podemos usar águas rasas ou plataformas ociosas da Petrobras que podemos usar para produzir energia eólica, pois no mar tem mais vento que na terra. E estamos aguardando o congresso aprovar essa regulação de produção da energia eólica off-shore", diz.

"Estamos no meio do caminho, já temos alguns projetos, mas ainda faltam algumas coisas para colocar o Brasil no protagonismo mundial", encerra Roberto.

Inauguração

A entrevista de Roberto ocorreu na manhã desta quarta-feira, 3, durante inauguração do Complexo Eólico de Novo Horizonte. O evento teve a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do governador, Jerônimo Rodrigues (PT).

O empreendimento é o primeiro da empresa no Brasil e contará com um investimento de R$ 3 bilhões e geração de mais de 3.200 vagas de emprego.

A estrutura possui 94 aerogeradores distribuídos em 10 parques nos municípios de Boninal, Novo Horizonte, Ibitiara, Brotas de Macaúbas, Piatã e Oliveira de Brejinhos. A capacidade instalada para geração de energia é de 423 MW, suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências brasileiras.

Além do ministro e do gestor baiano, o CEO da PAE, Marcos Bulgheroni, do diretor geral da companhia no Brasil, Alejandro Catalano também estiveram no encontro junta a representantes das comunidades próximas, imprensa nacional e estrangeira, autoridades públicas e entidades do setor de energia e executivos.

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Tags:

Complexo Eólico de Novo Horizonte descarbonização energia eólica off-shore Produção de energia tecnologia de baixa emissão de carbono transição energética

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