Turista roubada com soco revela: "não consigo descer no condomínio" | A TARDE
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Turista roubada com soco revela: "não consigo descer no condomínio"

Lorrane Almeida conversou com a reportagem do Portal A TARDE e falou sobre trauma

Publicado sexta-feira, 01 de março de 2024 às 14:09 h | Atualizado em 01/03/2024, 14:15 | Autor: Leo Moreira e Osvaldo Barreto
Lorrane recebeu soco e teve celular roubado enquanto curtia o Carnaval de Salvador
Lorrane recebeu soco e teve celular roubado enquanto curtia o Carnaval de Salvador -

A mulher que teve o celular roubado após receber um soco no rosto durante o Carnaval de Salvador, revelou está com medo de sair de casa após o episódio. Em conversa ao Portal A TARDE, Lorrane Almeida, 25 anos, que mora na Itália há 12 anos, disse ter perdido a tranquilidade de ficar na capital baiana.

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"Até aquele momento eu me sentia muito tranquilo em Salvador. Após o fato, eu já não me sinto mais tranquila. Eu não consigo nem descer no condomínio sozinha. Eu posso até ficar, mas durante uns 5 minutos, no máximo, mas já entro novamente, porque tenho medo", contou.

Lorrane Almeida revelou medo de sair de casa em Salvador após episódio
Lorrane Almeida revelou medo de sair de casa em Salvador após episódio |  Foto: Osvaldo Barreto / Ag. A TARDE

Ela esteva na sede do Departamento de polícia Metropolitana (Depom), no bairro de Itapuã e confessou ter se surpreendido com a eficiência da Polícia Civil no caso. "Estou muito satisfeito com o trabalho da polícia. Eu acreditei que isso iria acontecer, mas não tão rápido. Eu ainda estou sem palavras, porque o que todo mundo fala é que o trabalho da polícia aqui não é tão bom, mas posso dizer que foi impecável".

Apesar do trauma, Lorrane pretende retornar ao Carnaval de Salvador. "Com certeza eu voltarei, mas com muito mais cuidado". Agora, a vítima do bando espera Justiça. "Que ele fique preso muito tempo para pagar pelo que ele fez comigo. Se soltarem, significa que tudo isso aqui foi à toa. O que ele fez comigo pode fazer com outra pessoa", salientou.

Lorrana também disse não ter percebido a ação do grupo até poder ter acesso as imagens. "Só consegui notar que era um grupo vendo o vídeo, muitas vezes, e dá para perceber que são mais de sete pessoas, mas no momento eu não notei nada".

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