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17ª Marcha da Maconha paralisa avenida famosa pedindo por legalização

Manifestantes criticaram as políticas atuais de repressão às drogas

Por Redação

14/06/2025 - 18:53 h
Manifestantes pedem mudaça nas política atuais acerca do uso de drogas
Manifestantes pedem mudaça nas política atuais acerca do uso de drogas -

Manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste sábado, 14, durante a 17ª edição da Marcha da Maconha. O evento teve início no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), por volta das 14h20, com a defesa da legalização da cannabis para fins medicinais, recreativos e industriais

Por volta das 16h20, o grupo iniciou a caminhada pela Avenida Paulista até a Rua da Consolação, carregando faixas, cartazes e entoando palavras de ordem em apoio à mudança da legislação vigente. Segundo os organizadores, o ato buscou destacar os avanços na pesquisa científica sobre os usos da planta, além de criticar as políticas atuais de repressão.

As forças de segurança estiveram presentes para acompanhar o protesto. Até o momento, não há notícias de confrontos significativos ou prisões. O tráfego foi parcialmente interrompido, causando lentidão em alguns trechos da via.

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A Marcha da Maconha é um evento anual realizado em São Paulo desde meados dos anos 1990. Esta é a sua 17ª edição na capital paulista, reunindo apoiadores da regulação da cannabis e interessados na discussão sobre políticas públicas relacionadas ao tema.

Aliada da saúde

O uso medicinal da maconha já está consolidado em grande parte do chamado “mundo ocidental”. Países como Israel já utilizam a cannabis como primeira linha de tratamento para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em maio, em entrevista ao Portal A TARDE, o infectologista Roberto Badaró destacou que o uso medicinal da cannabis tem avançado com respaldo científico e resultados concretos, especialmente em casos que desafiam os tratamentos convencionais.

No Brasil, porém, ainda há barreiras a serem superadas. Resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitem a prescrição e a venda em farmácias do canabidiol e do THC, substâncias presentes na maconha, como medicamento. Por outro lado, o cultivo da planta segue proibido.

Alba atenta

Em território baiano, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) chegou a aprovar um projeto de lei que institui a “Política Estadual de Fornecimento Gratuito de Medicamentos à Base do Canabidiol”.

A proposta de política estadual, de autoria do deputado estadual Euclides Fernandes (PT), visa atender, sobretudo, à população economicamente vulnerável, que não possui condições para realizar o tratamento de dores crônicas, fibromialgia, depressão, ansiedade, distúrbios de sono, dentre outras doenças e síndromes.

Apesar disso, a proposta ainda não foi sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), que aguarda a análise da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), acerca da viabilidade técnica e orçamentária da nova política estadual.

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maconha marcha da maconha

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