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Advogada acusada de morder pessoas na Sapucaí desabafa: 'Legítima defesa'

Advogada Danielle Buenaga disse que foi impedida de acessar área vip de camarote

Por Redação

08/03/2025 - 16:22 h
A advogada deu sua versão do fato que aconteceu na última terça-feira, 4, na Sapucaí
A advogada deu sua versão do fato que aconteceu na última terça-feira, 4, na Sapucaí -

A advogada Danielle Buenaga, de 45 anos, ficou conhecida no último dia de Carnaval após viralizar fotos dela algemada e sendo escoltada por guardas municipais, após ser acusada de ter mordido algumas pessoas em um camarote da Sapucaí, no Rio de Janeiro, na última terça-feira, 8.

A agora também conhecida como, "Vampira da Sapucaí", em entrevista ao Portal EXTRA, afirmou que a história não passa de uma farsa para "tentar culpabilizar a vítima". Já no boletim de ocorrência contra ela, os guardas alegam que a advogada mordeu as pessoas no camarote, pois queria ter uma visão privilegiada da Avenida.

Eles ainda disseram que como consta nas imagens, ao ser conduzida para fora do espaço, ela se descontrolou, em estado de embriaguez. No entanto, a advogada nega e dá sua versão dos fatos.

"Cheguei ao camarote cedo porque meu objetivo era assistir à minha escola, Mocidade, que era a primeira da noite. Pisei no camarote às 19h27. Sei porque fiz uma foto nesse momento. Andei pelo espaço para conhecer e vi um bom lugar na grade para ver o desfile. Por volta de 20h peguei meu primeiro drinque. Quando começou o esquenta da escola no Setor 1, eu disse ao meu amigo, que foi comigo, que iria lá fora para fumar um cigarro, mas que deixaria a bolsa no cantinho, pois se chegasse alguém, ele diria que estava esperando uma amiga, para não parecer que ele era um folgado", começou a explicar.

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A advogada saiu do espaço vip e ficou no corredor que dá acesso aos camarotes do setor par do Sambódromo. Ao retornar, de acordo com ela, foi impedida de entrar no Camarote Arpoador, onde estava e pagou R$2,2 mil reais pelo ingresso.

"O funcionário pediu meu ingresso e eu disse que já estava lá dentro e só saí para fumar. Ele, então, informou que eu não poderia entrar a não ser que mostrasse o ingresso no celular. Argumentei que minhas coisas ficaram lá dentro com meu amigo e pedi para que alguém o chamasse. Ele disse que não podia fazer isso nem ninguém. Pedi para chamar um supervisor, e nada. Então pedi para fazer o reconhecimento facial, já que tive que sair de Itaguaí, onde moro, para ir à Copacabana cadastrar minha face quando peguei o kit. Nada", complementou, que foi ficando tensa ao ver que a Mocidade avançava na Avenida:

"Comecei a ficar tensa, a escola passando, e eu sem poder assistir. Ele disse que na porta eu não podia ficar e que teria de ir embora. Gente, como ir embora? Além do gasto altíssimo que tive, eu sequer tinha minha bolsa. Ia sair dali como. E, aí fiquei nervosa. Foi quando ele chamou os guardas municipais que faziam ronda, e sem me perguntarem o motivo, já foram me levando e me arrastando".

Ainda segundo Danielle Buenaga, depois disso aconteceram uma série de arbitrariedades por parte da Guarda Municipal.

"Um guarda me deu um mata-leão, me enforcando. Aí, sim, eu mordi o braço dele para me defender. Foi legítima defesa. Eu nunca me senti tão impotente. Uma mulher sozinha, com vários guardas em cima, e ninguém fez nada. Eu não sabia para onde estavam me levando, pois eles não falavam. Eu tive medo de sumirem comigo, sei lá. Todos os dias nesse país pessoas somem do nada. Me desmoralizaram, me acusaram de coisas que eu não fiz e não tiveram o menor cuidado, além de quebrarem todos os protocolos de conduta. Jamais poderiam me algemar daquele jeito, com braços para trás. Estou toda machucada. E era uma guarnição ligada à Lei Maria da Penha! Se eu fosse um homem, teriam feito isso?", disse em tom de desabafo.

A advogada fez registros de suas escoriações e roxos pelas algemas e cordas, já que foi amarrada a uma maca e levada a um hospital com a orientação que tomasse um tranquilizante, o que ela não quis. Danielle Buenaga contou ainda que várias pessoas já se apresentaram para testemunhar a seu favor e questiona onde estão as "suas vítimas".

"Então, eu sou levada para uma delegacia e as vítimas não? Onde elas estão? Passados três dias, nenhuma pessoa que supostamente eu teria mordido apareceu para me acusar. Forjaram uma história para não assumirem o erro na entrada do camarote. Eu comprei um serviço, sou consumidora. Não paguei barato e não tive qualquer apoio. Então, você acha que se eu tivesse mordido alguém lá dentro, as pessoas não iriam se juntar e me dar uma surra? Ou a segurança me jogar para fora? Inventaram tudo isso e jogaram para o público desacreditar da minha versão, uma louca sem dente que morde pessoas num camarote. Surreal. Vivi um filme de terror", continua.

A advogada havia comprado também um par de ingressos para o Sábado das Campeãs, no mesmo camarote.

"Conseguiram acabar com meu sonho, meu dinheiro, minha dignidade e minha alegria. Eu não merecia passar por isso. Tenho 20 anos de profissão, sou advogada trabalhista e de família. Meus clientes estão estarrecidos e, ao mesmo tempo que me achincalharam me chamando de vampira, também estou recebendo muita solidariedade. Agora, é a Justiça quem vai decidir qual o verdadeiro lado da história". A advogada revelou ainda que vai processar a Guarda Municipal e o Camarote Arpoador. Segundo a Guarda Municipal, no entanto, Danielle Buenaga resistiu à abordagem, tentou morder os guardas além de apresentar sinais de embriaguez.

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Tags:

advogada camarote guarda municipal Impedida Morder Rio de Janeiro Sapucaí Vampira da Sapucaí

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