BRASIL
Após lotar de clientes, loja de roupas famosa anunciou fechamento
Ingressos esgotaram em poucas horas e varejista reforça presença no país

Por Isabela Cardoso

A Shein movimentou Porto Alegre na última semana com a abertura de sua loja pop-up, que funcionou entre os dias 17 e 21 de setembro. O espaço, com ingressos gratuitos liberados pelo Sympla, teve todos os lotes esgotados em poucas horas, confirmando a expectativa de forte adesão do público.
Planejada para oferecer 12 mil peças de roupas femininas, masculinas, infantis e até moda pet, a loja temporária contou com preços variando entre R$ 12,95 e R$ 344,99. Além disso, descontos progressivos atraíram consumidores em busca de ofertas exclusivas.
Segundo Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil, a escolha da capital gaúcha se deveu à força cultural e ao potencial de consumo da cidade. “Porto Alegre representa um mercado estratégico e de grande relevância para a marca”, afirmou. A meta de 3 mil visitantes por dia se confirmou com filas registradas em diferentes horários.
Consumidores enfrentaram disputa por ingressos
A experiência física da Shein em Porto Alegre foi a terceira edição de lojas temporárias da marca no Brasil em 2025 e a oitava no país desde o início do projeto. Antes da capital gaúcha, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba já haviam recebido edições semelhantes.
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Quem conseguiu ingressos aproveitou. “Sempre comprei pela plataforma. Quando fiquei sabendo da loja temporária em Porto Alegre, tentei no primeiro dia e não deu, mas no segundo consegui”, contou a consumidora Ingrid Bastian.
Estratégia local e desafios globais da Shein
Enquanto amplia sua presença no Brasil, a Shein também busca novas frentes no cenário internacional. A empresa lançou recentemente o programa Xcelerator, que abre sua rede de produção a outras marcas de moda, diversificando as fontes de receita.
A iniciativa ocorre em meio à perda de benefícios fiscais nos Estados Unidos e à desaceleração das vendas globais. Mesmo com lucro líquido de mais de US$ 400 milhões no primeiro trimestre de 2025, a companhia avalia alternativas para abrir capital, incluindo uma possível listagem em Hong Kong.
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