BRASIL
Baiano, advogado de Marçal desfere socos em colega durante audiência
Caso aconteceu durante uma audiência de conciliação em Maceió
Por Da Redação
O 'emblemático' João Neto, o baiano advogado do candidato à prefeitura da cidade de São Paulo, Pablo Marçal, voltou a se envolver em novas polêmicas. Desta vez, o defensor teria desferido três socos contra um colega de profissão durante uma audiência de conciliação, na quarta-feira, 25, em Maceió, Alagoas.
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Conhecido nas redes sociais por ensinar como se livrar de crimes, ele usou a plataforma para justificar a atitude. "Se bater, pai, no Neguinho, no Pretinho, vai dar problema. Pode ser o presidente, vai dar problema, ou para ele ou para mim. Se a merd*** for muito grande, a última eu jogo no meu juízo", disse em um vídeo publicado no Instagram.
O ex-PM, que já afirmou ter matado 28 pessoas na Bahia, segue salientando que a agressão foi legítima defesa.
"Eu estava negociando acordo para meu cliente. O advogado da outra parte começou a se exaltar, me gritar, me informando que eu não poderia me intrometer, para deixar claro, eu sou advogado legalmente constituído da minha cliente. Ele começou a falar alto e me empurrou. Eu não sou mais homem que ninguém, mas ninguém é mais homem que eu. Enquanto estiver me gritando, me xingando, eu respeito, aceito, só não aceito que me toque, que me empurre. Eu agir em legítima defesa", completou.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Alagoas, informou, em nota, que enviará ofícios à Polícia Federal e ao Conselho de Segurança em razão das ameaças feitas pelo advogado João Neto.
"Nesta quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, tomou conhecimento da agressão física e das ameaças proferidas pelo advogado João Francisco de Assis Neto a outro advogado durante uma audiência de conciliação no Juizado Especial Criminal e do Torcedor da Capital.
Imediatamente, a OAB/AL entrou em contato com o advogado agredido, solicitando apoio policial no local e enviará ofícios à Polícia Federal e ao Conselho de Segurança, em virtude das ameaças feitas por João Francisco de Assis Neto, além de seu porte de arma."
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