BRASIL
Barbearia nudista: homens buscam por "brotheragem" em salão de beleza
Barbeiro tem faturado cerca de R$ 20 mil com empreendimento
Por Redação

Um novo ramo de negócio tem causado polêmica. Um salão nudista tem atraído diversos clientes que buscam um fetiche para além dos serviços de beleza, como cortes de cabelo ou barba.
O barbeiro Paulo Motta, 28, faz sucesso com o salão nudista que tem trazido um retorno financeiro mensal de até R$ 20 mil ao jovem cearense, que largou uma faculdade para empreender, segundo informações do Uol.
O homem chegou a trabalhar ainda na juventude em São Paulo, na capital paulista, onde trabalhou como atendente de restaurante e chegou a tentar uma faculdade de Medicina Veterinária, mas abriu mão do curso durante a pandemia de covid-19. Motivado pelo cansaço da rotina, o cearense decidiu empreender na barbearia.
O que inspirou na criação do salão
Ainda na pandemia ele inicou os serviços de barbearia a domicílio, a princípio ele ainda não era “naturista”, como ele nomeia o serviço. Com o aumento de clientes na busca por diversos serviços de beleza como depilação, por exemplo, o barbeiro abriu um espaço na Vila Mariana, bairro de São Paulo.
Com a ideia de atrair ainda mais clientes para o espaço recém-inaugurado, Paulo Motta optou por começar a atender nu ao apostar no público adepto da chamada "brotheragem", gíria conhecida como pegação entre homens.
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“O naturismo surgiu com a necessidade que eu tive de me renovar, me ofertar de alguma forma, digamos assim, convidativa, para a galera ir fazer o serviço de barbearia. Comecei de cueca, depois fiquei nu, foram dois dias trabalhando pelado e a timidez já era. Os clientes foram aumentando, o negócio foi crescendo, chamei outro barbeiro, depois outros profissionais e mudamos para um lugar maior e mais reservado”, explicou Paulo Motta.
Clientes buscam por fetiche
Paulo Motta afirma estar confortável com a nudez diante dos clientes que escolhem ficar ou não nus e que isso cria um clima de descontração. Os clientes que optam ficar nus, relatam o fetiche de muitos homens que curtem o toque íntimo e físico durante o corte, pela relação de cumplicidade criada entre os dois.
“É uma experiência gostosa. Molda tudo: o tesão, se sentir mais livre, conforto de não usar nada. É gostoso sentir o corpo nu, o cliente nu. É um fetiche para ambos os lados”, relatou o barbeiro.
O empresário optou ainda por divulgar o trabalho nas redes sociais para popularizar a barbearia. No X, o empreendedor posta os conteúdos ousados que atrai cada vez mais o público.
Serviços diversificados
A barbearia tem uma renda mensal média na faixa de R$ 15 a 20 mil, tirando as despesas. Segundo Paulo Motta, eles recebem durante a semana cerca de 25 clientes por dia 30 a 40 clientes nos finais de semana.
Além de cortes o salão oferece massagem relaxante e tântrica, depilação, manicure e pedicure, esfoliação corporal, por exemplo. Segundo o barbeiro, os toques íntimos são normais, mas ele ressalta ser sempre consensual para ambas as partes.
Em entrevista, um cliente que preferiu não ser identificado revelou “gostar da liberdade de me entregar ao fetiche", ele contou também já ter visitado outras barbearias de nudismo fora do país, principalmente na Europa, e celebra a chegada desse tipo de ambiente também ao Brasil, embora de forma ainda modesta.
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