FOZ DO IGUAÇU
Bolsonarista que matou petista não lembra do crime, diz advogado
Policial penal matou com disparos de arma de fogo o guarda municipal que comemorava aniversário de 50 anos
Por Da Redação
Internado em recuperação, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, segundo seu advogado, não lembra do dia em que matou o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu no dia 9 de julho.
Luciano Santoro, que também é advogado de Elize Matsunaga, assumiu a defesa de Guaranho e o visitou no Hospital Ministro Costa Cavalcanti. A alegação de Santoro é que os chutes na cabeça sofridos por Guaranho, após receber o revide de Arruda, podem ter afetado sua memória. “É um milagre ele ter sobrevivido. Acredito que a recuperação será muito longa e difícil”, relata o advogado ao portal Uol.
O caso
Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite de 9 de julho. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por volta das 23h, Jorge Guaranho, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi ao local e discutiu com os participantes. Ele levava no carro a esposa e a filha, um bebê de colo. Após a primeira briga, Guaranho saiu, dizendo que voltaria. Minutos depois, voltou sozinho e armado e atirou em Marcelo, que revidou.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes