BRASIL
Cavalo que teve as pernas cortadas estava vivo no momento, diz delegado
Delegacia de Bananal divulgou informações do laudo pericial do cavalo que teve suas patas cortadas
Por Gustavo Zambianco

O cavalo que teve sua patas cortadas após uma cavalgada no interior de São Paulo ainda estava vivo quando o ato aconteceu. A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelo caso Rubens Luiz Fonseca Melo, nesta quarta-feira, 27.
Por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais ao lado da veterinária Luana Gesualdi, eles explicam o laudo do animal. De acordo com a veterinária, foram encontrados hematomas no animal, o que significa que ele estaria vivo enquanto suas patas eram cortadas.
“Quando o animal está sem vida, é um cadáver, você não consegue desferir golpes e causar hematomas. Só quando o animal está em vida”, afirmou.
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Somado a isso, a médica explica o motivo da falta de sangue no local onde o cavalo foi encontrado. De acordo com ela, isso aconteceu por conta do animal estar desfalecido após exaustão extrema, logo, a pressão estava baixa e o sangue circula de forma menos intensa.
O delegado ainda comentou que, por conta dessas condições em que o animal estava, o suspeito pode ter entendido que ele já estava morto.
Relembre o caso:
- O cavalo foi mutilado pelo tutor no interior de São Paulo, no dia 16 de agosto;
- De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu durante uma cavalgada de cerca de 14 quilômetros. O responsável pelo animal teria feito os cortes com um facão;
- O homem apontado como tutor do animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, relatou no boletim de ocorrência que golpeou o animal por achar que ele estaria morto;
- Uma testemunha diz que o animal teria ficado “cansado” se deitado no chão e então o homem teria mutilado o animal com o facão;
- O suspeito foi ouvido pela polícia no dia 18 de agosto e foi liberado, até o momento ninguém foi preso.
Confira o vídeo do laudo na íntegra
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